Forças de Damasco entram em Palmira, reduto do EI
DAMASCO, 24 MAR (ANSA) - Forças do governo sírio, com ajuda de reforço russo, invadiram a cidade histórica de Palmira, que está nas mãos dos jihadistas do Estado Islâmico (ex-Isis) desde maio, informou uma emissora estatal síria. O avanço em Palmira acontece após as forças aliadas ao governo de Bashar al-Assad terem conquistado diversas colinas e regiões em volta da cidade.
A informação ainda não foi confirmada oficialmente, no entanto, em opositores levantaram dúvidas sobre a veracidade das imagens divulgadas.
Situada 250 km a nordeste de Damasco, em pleno deserto, Palmira abriga ruínas de uma cidade que foi um dos mais importantes centros culturais da Antiguidade, mais especificamente entre os séculos I e II d.C. Sua arquitetura reflete as influências de diversas civilizações e mescla características greco-romanas com tradições persas. A queda da cidade nas mãos dos jihadistas no ano passado preocupou todo o mundo, principalmente por conta da destruição de monumento históricos. Além de representar um forte golpe ao governo de Damasco.
O grupo comete frequentemente ataques contra símbolos históricos, em forma de repúdio à outras vertentes religiosas e à cultura ocidental. Já foram destruídos o templo de Baal Shamin e o de Bel. Antes do início da guerra civil na Síria, que entra em seu sexto ano, a cidade atraia milhares de turistas anualmente. Iraque - Enquanto isso, um porta-voz do Exército iraquiano anunciou o início de uma operação militar para tentar recapturar a cidade de Mossul do EI. As forças iraquianas já retomaram diversas vilas nas proximidades da cidade. As autoridades locais não deixaram claro, no entanto, como deve ser realizada a ofensiva ao reduto jihadista.
A retomada de Mossul deve ser um grande golpe para os jihadistas, que anunciaram um califado regido pela sharia, a lei islâmica, na região. Eles obtêm grande parte de sua renda vendendo o petróleo da cidade. A retomada de Ramadi, no final de dezembro, já debilitou bastante a ação do grupo na região e foi considerada uma enorme vitória das forças iraquianas. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A informação ainda não foi confirmada oficialmente, no entanto, em opositores levantaram dúvidas sobre a veracidade das imagens divulgadas.
Situada 250 km a nordeste de Damasco, em pleno deserto, Palmira abriga ruínas de uma cidade que foi um dos mais importantes centros culturais da Antiguidade, mais especificamente entre os séculos I e II d.C. Sua arquitetura reflete as influências de diversas civilizações e mescla características greco-romanas com tradições persas. A queda da cidade nas mãos dos jihadistas no ano passado preocupou todo o mundo, principalmente por conta da destruição de monumento históricos. Além de representar um forte golpe ao governo de Damasco.
O grupo comete frequentemente ataques contra símbolos históricos, em forma de repúdio à outras vertentes religiosas e à cultura ocidental. Já foram destruídos o templo de Baal Shamin e o de Bel. Antes do início da guerra civil na Síria, que entra em seu sexto ano, a cidade atraia milhares de turistas anualmente. Iraque - Enquanto isso, um porta-voz do Exército iraquiano anunciou o início de uma operação militar para tentar recapturar a cidade de Mossul do EI. As forças iraquianas já retomaram diversas vilas nas proximidades da cidade. As autoridades locais não deixaram claro, no entanto, como deve ser realizada a ofensiva ao reduto jihadista.
A retomada de Mossul deve ser um grande golpe para os jihadistas, que anunciaram um califado regido pela sharia, a lei islâmica, na região. Eles obtêm grande parte de sua renda vendendo o petróleo da cidade. A retomada de Ramadi, no final de dezembro, já debilitou bastante a ação do grupo na região e foi considerada uma enorme vitória das forças iraquianas. (ANSA)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.