Após 3 meses, acelerador de partículas do Cern é religado
ROMA, 28 MAR (ANSA) - Foi religado neste final de semana o Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês) do Conselho Europeu de Pesquisa Nuclear (Cern) após uma "pausa técnica" de 11 semanas.
"O ano de 2016 será muito entusiasmante", afirmou a diretora-geral da entidade, a italiana Fabiola Gianotti, após o equipamento voltar a funcionar. Segundo os pesquisadores, a parada foi necessária para intervenções técnicas e de manutenção do aparelho seguida por três semanas de testes "frenéticos e intensos" para verificar o funcionamento da máquina e de seus aparelhos.
De acordo com um dos líderes do projeto LHC, o físico Mirko Pojer, agora o equipamento enviará um número crescente de partículas até o fim de abril, quando voltarão a ocorrer as colisões e os experimentos de fato.
"Obviamente, não podemos dizer se teremos boas descobertas, mas estou convicta de que teremos muito resultados interessantes para a física", disse Gianotti ressaltando que o número de colisões no equipamento será "de cinco a sete vezes superior" ao que foi realizado no ano passado.
O LHC é o maior acelerador de partículas do mundo e tenta abrir capítulos da "nova física" moderna. O equipamento realiza colisões a 13 trilhões de elétron-volts (13 TeV) para tentar entender como o universo foi formado e para explicar fenômenos que a atual teoria da física não consegue responder - como a composição da matéria obscura, a substância invisível e misteriosa que ocupa cerca de 25% do universo. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"O ano de 2016 será muito entusiasmante", afirmou a diretora-geral da entidade, a italiana Fabiola Gianotti, após o equipamento voltar a funcionar. Segundo os pesquisadores, a parada foi necessária para intervenções técnicas e de manutenção do aparelho seguida por três semanas de testes "frenéticos e intensos" para verificar o funcionamento da máquina e de seus aparelhos.
De acordo com um dos líderes do projeto LHC, o físico Mirko Pojer, agora o equipamento enviará um número crescente de partículas até o fim de abril, quando voltarão a ocorrer as colisões e os experimentos de fato.
"Obviamente, não podemos dizer se teremos boas descobertas, mas estou convicta de que teremos muito resultados interessantes para a física", disse Gianotti ressaltando que o número de colisões no equipamento será "de cinco a sete vezes superior" ao que foi realizado no ano passado.
O LHC é o maior acelerador de partículas do mundo e tenta abrir capítulos da "nova física" moderna. O equipamento realiza colisões a 13 trilhões de elétron-volts (13 TeV) para tentar entender como o universo foi formado e para explicar fenômenos que a atual teoria da física não consegue responder - como a composição da matéria obscura, a substância invisível e misteriosa que ocupa cerca de 25% do universo. (ANSA)
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