Malvinas estão em território argentino, decide grupo da ONU
BUENOS AIRES, 28 MAR (ANSA) - A Argentina celebrou na última segunda-feira, dia 27, a decisão da Comissão de Limites da Plataforma Continental (CLCS), grupo de especialistas ligado às Nações Unidas (ONU), de aumentar em 35% a plataforma continental do país, incluindo as Ilhas Malvinas em seu território.
Com a decisão, o território marítimo argentino aumentou em cerca de 1,7 milhões de quilômetros quadrados e a decisão será chave na disputa com o Reino Unido pela soberania sobre o arquipélago.
"É uma ocasião histórica para a Argentina. Demos um grande passo na demarcação dos limites exteriores da nossa plataforma continental", disse a chanceler argentina, Susana Malcorra.
Com a aprovação do projeto, apresentado em 2009, ainda no governo de Cristina Kirchner, a Argentina ganha direito sobre o fundo do mar da região delimitada, ou seja, sua exploração. O arquipélago é conhecido por ser rico em recursos naturais.
O anúncio foi feito poucos dias antes do início da Guerra das Malvinas completar 34 anos, em 2 abril.
Desde 1833, Buenos Aires e Inglaterra brigam pelo arquipélago, que é chamado de Falkland Islands pelos britânicos. Sob o governo ditatorial de uma junta militar, em 1982 os argentinos decidiram invadir o local para uma retomada à força. Porém, pouco tempo após o início do sangrento confronto, Buenos Aires se rendeu. Mais de 600 militares sul-americanos e 255 britânicos morreram nos combates.
No governo de Cristina Kirchner, o impasse voltou a ter destaque e as tensões com Londres aumentaram. Autoridades de britânicas sempre defenderam que os kelpers, como são chamados os habitantes das ilhas, devem escolher sua nacionalidade.
Em referendo realizado em 2013, a maioria da população local escolheu continuar sob domínio britânico. O pleito, no entanto, foi considerado ilegal pela Argentina e não teve reconhecimento das Nações Unidas. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Com a decisão, o território marítimo argentino aumentou em cerca de 1,7 milhões de quilômetros quadrados e a decisão será chave na disputa com o Reino Unido pela soberania sobre o arquipélago.
"É uma ocasião histórica para a Argentina. Demos um grande passo na demarcação dos limites exteriores da nossa plataforma continental", disse a chanceler argentina, Susana Malcorra.
Com a aprovação do projeto, apresentado em 2009, ainda no governo de Cristina Kirchner, a Argentina ganha direito sobre o fundo do mar da região delimitada, ou seja, sua exploração. O arquipélago é conhecido por ser rico em recursos naturais.
O anúncio foi feito poucos dias antes do início da Guerra das Malvinas completar 34 anos, em 2 abril.
Desde 1833, Buenos Aires e Inglaterra brigam pelo arquipélago, que é chamado de Falkland Islands pelos britânicos. Sob o governo ditatorial de uma junta militar, em 1982 os argentinos decidiram invadir o local para uma retomada à força. Porém, pouco tempo após o início do sangrento confronto, Buenos Aires se rendeu. Mais de 600 militares sul-americanos e 255 britânicos morreram nos combates.
No governo de Cristina Kirchner, o impasse voltou a ter destaque e as tensões com Londres aumentaram. Autoridades de britânicas sempre defenderam que os kelpers, como são chamados os habitantes das ilhas, devem escolher sua nacionalidade.
Em referendo realizado em 2013, a maioria da população local escolheu continuar sob domínio britânico. O pleito, no entanto, foi considerado ilegal pela Argentina e não teve reconhecimento das Nações Unidas. (ANSA)
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