Enfermeira é presa acusada de matar 13 pacientes na Itália
ROMA, 31 MAR (ANSA) - Uma enfermeira foi detida em Piombino, nas proximidades de Livorno, na Itália, acusada de matar ao menos 13 pacientes entre 2014 e 2015.
Autoridades policiais informaram que a enfermeira, identificada como Fausta Bonino, teria usado injeções com doses letais de Heparina, que não constava no tratamento dessas pessoas. Nenhuma das vítimas estava em estado terminal de saúde. Todos os pacientes se encontravam hospitalizados por problemas relativamente simples, como ossos quebrados, e esperavam por anestesia quando foram tratados por ela. Após exames, o remédio anticoagulante foi encontrado em concentrações até dez vezes maiores que as normais nos corpos das vítimas, que tinham idade entre 61 e 88 anos. A enfermeira, de 55 anos, era originária da cidade de Savona, mas morava na Toscana desde o começo dos anos 1980. Ela foi levada para uma prisão em Pisa.
Casada e com dois filhos, ela trabalhava há cerca de 20 anos no departamento de anestesia e cuidados intensivos do hospital de Piombino.
As autoridades locais explicaram que ela sofre de depressão e estava sendo tratada por um especialista.
A ministra da Saúde da Itália, Beatrice Lorenzin, disse que as notícias revelam "uma prática horrenda". "Não é a primeira vez que são descobertos assassinatos em série realizados por enfermeiras assassinas. Estes números vão contra toda a ética médica, que deve sempre levar em conta o benefício máximo do paciente".
Essa não é a primeira vez que um caso do tipo é registrado na Itália. Em 2014, a enfermeira italiana Daniela Poggiali, 42 anos, foi detida pela acusação de ter matado ao menos 38 pessoas alegando que elas eram "irritantes". (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Autoridades policiais informaram que a enfermeira, identificada como Fausta Bonino, teria usado injeções com doses letais de Heparina, que não constava no tratamento dessas pessoas. Nenhuma das vítimas estava em estado terminal de saúde. Todos os pacientes se encontravam hospitalizados por problemas relativamente simples, como ossos quebrados, e esperavam por anestesia quando foram tratados por ela. Após exames, o remédio anticoagulante foi encontrado em concentrações até dez vezes maiores que as normais nos corpos das vítimas, que tinham idade entre 61 e 88 anos. A enfermeira, de 55 anos, era originária da cidade de Savona, mas morava na Toscana desde o começo dos anos 1980. Ela foi levada para uma prisão em Pisa.
Casada e com dois filhos, ela trabalhava há cerca de 20 anos no departamento de anestesia e cuidados intensivos do hospital de Piombino.
As autoridades locais explicaram que ela sofre de depressão e estava sendo tratada por um especialista.
A ministra da Saúde da Itália, Beatrice Lorenzin, disse que as notícias revelam "uma prática horrenda". "Não é a primeira vez que são descobertos assassinatos em série realizados por enfermeiras assassinas. Estes números vão contra toda a ética médica, que deve sempre levar em conta o benefício máximo do paciente".
Essa não é a primeira vez que um caso do tipo é registrado na Itália. Em 2014, a enfermeira italiana Daniela Poggiali, 42 anos, foi detida pela acusação de ter matado ao menos 38 pessoas alegando que elas eram "irritantes". (ANSA)
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