Nos EUA,premier italiano critica 'política do medo' de Trump
SÃO PAULO E ROMA, 25 ABR (ANSA) - O primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, voltou a reafirmar sua torcida pela pré-candidata democrata à Presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton, e criticou a "política do medo" imposta na campanha do republicano Donald Trump.
"Eu apoio muito fortemente Hillary Clinton porque acho que ela é uma mulher capaz de garantir a segurança de todos os aliados, de dar uma mensagem de cooperação a outros partidos e para continuar a boa política do presidente [Barack] Obama. E eu ainda considero Donald Trump um homem que investe muito na política do medo", disse Renzi ao canal "CNN" durante sua passagem pelos Estados Unidos.
A frase vai de encontro com as atitudes do premier em território norte-americano, onde foi para assinar o Acordo de Paris na sede das Nações Unidas, em Nova York.
Ainda durante a assembleia que ratificou o histórico documento, Renzi telefonou para Hillary e disse ter tido uma "conversa muito cordial" com a ex-secretária de Estado. Mais tarde, ele foi à sede da fundação dos Clintons e teve uma reunião com o marido de Hillary, o ex-presidente Bill Clinton.
A postura de Trump, especialmente no que tange à questão da imigração, é oposta ao que Renzi e o governo italiano pregam - de ajuda humanitária àqueles que fogem das guerras e da miséria.
Por sua vez, o norte-americano defende a construção de muros e chegou a dizer que "todos os muçulmanos são maus".
- Kasich e Cruz se unem: Com a liderança de Trump na corrida à Casa Branca, seus principais rivais John Kasich e Ted Cruz decidiram unir forças para derrotá-lo. Enquanto o primeiro irá abdicar de sua campanha em Indiana, Cruz não fará campanha nos estados de Oregon e Novo México.
Em Indiana, que terá as primárias no dia 3 de maio, há o sistema de "Winner-take-all" (Vencedor leva tudo, em tradução livre) e há 57 delegados na disputa. Já o Oregon (17/5) terá 28 delegados em jogo e no Novo México (7/6) haverá outros 24 - ambos no sistema proporcional.
A estratégia, segundo os chefes das campanhas eleitorais, é impedir que o magnata obtenha o número mínimo de delegados do Partido Republicano. Isso porque, caso não consiga, a Convenção que definirá o representante não se sentirá "obrigada" a escolher Trump.
Ao saber da postura dos concorrentes, o magnata debochou da decisão que chamou de "absolutamente desesperada" porque os dois estão "matematicamente mortos".
Com as primárias realizadas até o momento, o nova-iorquino tem 845 delegados contra 559 de Cruz e 148 de Kasich. Ainda estão na "disputa" outros 733, que se forem para o lado de Trump, superariam a cota mínima necessária, de 1.237 delegados, para a indicação. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"Eu apoio muito fortemente Hillary Clinton porque acho que ela é uma mulher capaz de garantir a segurança de todos os aliados, de dar uma mensagem de cooperação a outros partidos e para continuar a boa política do presidente [Barack] Obama. E eu ainda considero Donald Trump um homem que investe muito na política do medo", disse Renzi ao canal "CNN" durante sua passagem pelos Estados Unidos.
A frase vai de encontro com as atitudes do premier em território norte-americano, onde foi para assinar o Acordo de Paris na sede das Nações Unidas, em Nova York.
Ainda durante a assembleia que ratificou o histórico documento, Renzi telefonou para Hillary e disse ter tido uma "conversa muito cordial" com a ex-secretária de Estado. Mais tarde, ele foi à sede da fundação dos Clintons e teve uma reunião com o marido de Hillary, o ex-presidente Bill Clinton.
A postura de Trump, especialmente no que tange à questão da imigração, é oposta ao que Renzi e o governo italiano pregam - de ajuda humanitária àqueles que fogem das guerras e da miséria.
Por sua vez, o norte-americano defende a construção de muros e chegou a dizer que "todos os muçulmanos são maus".
- Kasich e Cruz se unem: Com a liderança de Trump na corrida à Casa Branca, seus principais rivais John Kasich e Ted Cruz decidiram unir forças para derrotá-lo. Enquanto o primeiro irá abdicar de sua campanha em Indiana, Cruz não fará campanha nos estados de Oregon e Novo México.
Em Indiana, que terá as primárias no dia 3 de maio, há o sistema de "Winner-take-all" (Vencedor leva tudo, em tradução livre) e há 57 delegados na disputa. Já o Oregon (17/5) terá 28 delegados em jogo e no Novo México (7/6) haverá outros 24 - ambos no sistema proporcional.
A estratégia, segundo os chefes das campanhas eleitorais, é impedir que o magnata obtenha o número mínimo de delegados do Partido Republicano. Isso porque, caso não consiga, a Convenção que definirá o representante não se sentirá "obrigada" a escolher Trump.
Ao saber da postura dos concorrentes, o magnata debochou da decisão que chamou de "absolutamente desesperada" porque os dois estão "matematicamente mortos".
Com as primárias realizadas até o momento, o nova-iorquino tem 845 delegados contra 559 de Cruz e 148 de Kasich. Ainda estão na "disputa" outros 733, que se forem para o lado de Trump, superariam a cota mínima necessária, de 1.237 delegados, para a indicação. (ANSA)
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