Italianos fazem fila para se despedir de Bud Spencer
ROMA, 29 JUN (ANSA) - Está sendo velado nesta quarta-feira (29) o ator italiano Carlo Pedersoli, mais conhecido como Bud Spencer, morto na última segunda (27) aos 86 anos de idade.
A cerimônia acontece no Campidoglio, sede da Prefeitura de Roma, onde dezenas de pessoas fazem fila para dar seu adeus ao astro do "spaghetti western", o faroeste à moda italiana. Em frente ao caixão foi colocada uma bandeira da Lazio, time de coração de Spencer, e uma lata de feijão, em referência ao filme "Dois anjos da pesada" (1973), cujo nome original é "Anche gli angeli mangiano fagioli" ("Os anjos também comem feijões").
Clássico do estilo que levou o ator ao estrelato, o longa é um dos mais amados pelos seus fãs. "Ele era um homem livre, com uma imensa alegria de viver. Ele tinha curiosidade de saber o que existe no além e agora deve estar dançando sob as estrelas", disse Christiana, filha de Spencer.
Já a prefeita de Roma, Virginia Raggi, afirmou que o ator era uma pessoa "extraordinária". "Estamos aqui para dar a última saudação ao gigante bom que nos fez sorrir e crescer. Muitos de nós cresceram com os seus filmes, nos quais o bem sempre vencia o mal. Foi um modelo de empenho esportivo e um grande trabalhador", acrescentou.
Nascido em 31 de outubro de 1929, em Nápoles, Spencer construiu uma longa trajetória, estrelando não apenas produções de apelo popular, mas também suspenses, dramas e obras de cinema de autor, como "Cantando dietro i paraventi", de Ermanno Olmi.
Mas sua fama veio com as parcerias com Terence Hill no faroeste à italiana. O ator nunca escondeu certa amargura por não ser suficientemente reconhecido em seu meio. "Na Itália, eu e Terence Hill simplesmente não existimos, apesar da grande popularidade que temos entre as crianças e os mais jovens", lamentou há alguns anos.
Em 2010, Spencer recebeu o prêmio David di Donatello pelo conjunto de sua obra. Além de ator, ele também foi nadador, tendo sido o primeiro italiano a completar os 100 m nado livre em menos de um minuto. Após o fim da Segunda Guerra Mundial, sua família se mudou para o Brasil, onde Spencer trabalhou por três anos no consulado da Itália em Recife. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A cerimônia acontece no Campidoglio, sede da Prefeitura de Roma, onde dezenas de pessoas fazem fila para dar seu adeus ao astro do "spaghetti western", o faroeste à moda italiana. Em frente ao caixão foi colocada uma bandeira da Lazio, time de coração de Spencer, e uma lata de feijão, em referência ao filme "Dois anjos da pesada" (1973), cujo nome original é "Anche gli angeli mangiano fagioli" ("Os anjos também comem feijões").
Clássico do estilo que levou o ator ao estrelato, o longa é um dos mais amados pelos seus fãs. "Ele era um homem livre, com uma imensa alegria de viver. Ele tinha curiosidade de saber o que existe no além e agora deve estar dançando sob as estrelas", disse Christiana, filha de Spencer.
Já a prefeita de Roma, Virginia Raggi, afirmou que o ator era uma pessoa "extraordinária". "Estamos aqui para dar a última saudação ao gigante bom que nos fez sorrir e crescer. Muitos de nós cresceram com os seus filmes, nos quais o bem sempre vencia o mal. Foi um modelo de empenho esportivo e um grande trabalhador", acrescentou.
Nascido em 31 de outubro de 1929, em Nápoles, Spencer construiu uma longa trajetória, estrelando não apenas produções de apelo popular, mas também suspenses, dramas e obras de cinema de autor, como "Cantando dietro i paraventi", de Ermanno Olmi.
Mas sua fama veio com as parcerias com Terence Hill no faroeste à italiana. O ator nunca escondeu certa amargura por não ser suficientemente reconhecido em seu meio. "Na Itália, eu e Terence Hill simplesmente não existimos, apesar da grande popularidade que temos entre as crianças e os mais jovens", lamentou há alguns anos.
Em 2010, Spencer recebeu o prêmio David di Donatello pelo conjunto de sua obra. Além de ator, ele também foi nadador, tendo sido o primeiro italiano a completar os 100 m nado livre em menos de um minuto. Após o fim da Segunda Guerra Mundial, sua família se mudou para o Brasil, onde Spencer trabalhou por três anos no consulado da Itália em Recife. (ANSA)
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