Livro 'Fidel e a Religião', de Frei Betto, é relançado
Por Beatriz Farrugia e Sarah Germano SÃO PAULO, 18 JUL (ANSA) - Em setembro de 2015, quando o papa Francisco realizou uma visita histórica ao ex-líder cubano Fidel Castro em sua casa, em Havana, ele foi presenteado com uma edição de "Fidel e a Religião", livro escrito pelo brasileiro Frei Betto que volta às estantes com uma nova edição atualizada nesta semana.
Betto, que antes de dedicar sua vida à religião já atuou como jornalista, também é autor de "Paraíso perdido - viagens ao mundo socialista" e grande amigo de Fidel.
Em entrevista à ANSA Brasil, Betto explicou que foram vários dias de entrevista, somando 23 horas, realizadas em meados dos anos 1980. A obra foi publicada em 32 países e 20 idiomas e, somente em Cuba, já foram vendidos 1,3 milhão de exemplares. Para o autor,"o que fez o livro ter tanta repercussão foi justamente o fato de ter sido a primeira vez que um chefe de Estado comunista comentava positivamente o fenômeno religioso".
Na obra, Betto explora o profundo apreço de Fidel pelas tradições religiosas, assim como seus valores éticos.
Sobre a orientação religiosa do líder da Revolução Cubana (1959), Betto explica que ele "nasceu em uma família católica, estudou em escolas católicas e em fotos de Sierra Maestra aparece com uniforme guerrilheiro e a cruz pendurada no pescoço". "Depois, ao se tornar marxista, abraçou o ateísmo.
Hoje, acredito que ele seja agnóstico, pois em momentos de crise em Cuba me pediu 'reze por nós'", acrescenta. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Betto, que antes de dedicar sua vida à religião já atuou como jornalista, também é autor de "Paraíso perdido - viagens ao mundo socialista" e grande amigo de Fidel.
Em entrevista à ANSA Brasil, Betto explicou que foram vários dias de entrevista, somando 23 horas, realizadas em meados dos anos 1980. A obra foi publicada em 32 países e 20 idiomas e, somente em Cuba, já foram vendidos 1,3 milhão de exemplares. Para o autor,"o que fez o livro ter tanta repercussão foi justamente o fato de ter sido a primeira vez que um chefe de Estado comunista comentava positivamente o fenômeno religioso".
Na obra, Betto explora o profundo apreço de Fidel pelas tradições religiosas, assim como seus valores éticos.
Sobre a orientação religiosa do líder da Revolução Cubana (1959), Betto explica que ele "nasceu em uma família católica, estudou em escolas católicas e em fotos de Sierra Maestra aparece com uniforme guerrilheiro e a cruz pendurada no pescoço". "Depois, ao se tornar marxista, abraçou o ateísmo.
Hoje, acredito que ele seja agnóstico, pois em momentos de crise em Cuba me pediu 'reze por nós'", acrescenta. (ANSA)
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