Freira símbolo de terremoto na Itália conta como se salvou
ROMA, 26 AGO (ANSA) - Poucas horas depois do terremoto que atingiu a região central da Itália na última quarta-feira (24), uma foto percorreu o mundo e logo virou um dos símbolos da tragédia. A imagem, feita pelo fotógrafo da ANSA Massimo Percossi, mostra uma freira sentada na rua, com sangue na cabeça e, aparentando tranquilidade, mexendo em um celular.
Nesta sexta (26), dois dias após o tremor, a irmã Marjana Lleshi, de 35 anos, contou como escapou da morte naquela fatídica manhã. O sismo de magnitude 6 na escala Richter levou abaixo parte do asilo no qual ela trabalhava em Amatrice, a cidade mais atingida pelo fenômeno, e a deixou presa em um quarto.
"Senti o chacoalhar e saí do quarto rapidamente para pedir ajuda. Quando estava a um metro de atravessar uma porta, tudo desabou. Caíam fragmentos do teto, e eu gritava por ajuda, mas ninguém me respondia. Fiquei presa debaixo de uma cama", relembrou.
Com medo de morrer sob os escombros, começou a enviar mensagens aos amigos para dizer adeus - a freira não quis escrever aos familiares para não causar-lhes uma dor muito grande. "Quando já perdia a esperança de ser salva, passei a enviar mensagens pedindo para meus amigos rezarem pela minha alma", disse.
Contudo, no fim das contas, acabou sendo encontrada por um socorrista e levada para o exterior do edifício. Sentada no asfalto, voltou a usar o celular, mas desta vez para avisar que estava sã e salva. Naquele momento, foi imortalizada por Percossi. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Nesta sexta (26), dois dias após o tremor, a irmã Marjana Lleshi, de 35 anos, contou como escapou da morte naquela fatídica manhã. O sismo de magnitude 6 na escala Richter levou abaixo parte do asilo no qual ela trabalhava em Amatrice, a cidade mais atingida pelo fenômeno, e a deixou presa em um quarto.
"Senti o chacoalhar e saí do quarto rapidamente para pedir ajuda. Quando estava a um metro de atravessar uma porta, tudo desabou. Caíam fragmentos do teto, e eu gritava por ajuda, mas ninguém me respondia. Fiquei presa debaixo de uma cama", relembrou.
Com medo de morrer sob os escombros, começou a enviar mensagens aos amigos para dizer adeus - a freira não quis escrever aos familiares para não causar-lhes uma dor muito grande. "Quando já perdia a esperança de ser salva, passei a enviar mensagens pedindo para meus amigos rezarem pela minha alma", disse.
Contudo, no fim das contas, acabou sendo encontrada por um socorrista e levada para o exterior do edifício. Sentada no asfalto, voltou a usar o celular, mas desta vez para avisar que estava sã e salva. Naquele momento, foi imortalizada por Percossi. (ANSA)
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