Hotel na Itália nega hospedagem a cega com cão-guia
ROMA, 30 AGO (ANSA) - O hotel St. Gregory Park, de Rimini, na costa leste da Itália, negou estadia a uma cliente cega acompanhada por seu cão-guia.
A protagonista da história, Patrizia, denunciou o episódio para a União Italiana de Cegos e Deficientes Visuais (UIC), e o caso também repercutiu entre as autoridades locais.
O hotel alega que sua política interna veta a entrada de animais, mas a vice-prefeita de Rimini, Gloria Lisi, garantiu que providências serão tomadas.
A lei italiana estabelece que cães-guia possam entrar em qualquer local público, mas, ao ser confrontado pela cliente com a regra, o gerente do St. Gregory Park se limitou a indicar uma pensão próxima.
Além disso, em nota, o administrador do hotel, Mauro D'Amico, lamentou a deficiência da turista, mas disse que comprometeria a limpeza e higiene do estabelecimento se permitisse a entrada do cachorro. Segundo ele, isso prejudicaria os outros 150 clientes, os quais haviam feito reservas sem saber da presença de animais.
"A todos os hóspedes que pedem estadia com animais, nós negamos, sem exceções. No caso dos deficientes físicos, ainda providenciamos um hotel perto com os mesmos valores e serviços e na mesma data solicitada" justificou D'Amico.
Já o presidente da UIC, Mario Barbuto, declarou que "o cão-guia é o guia da liberdade e está sempre disponível para dar autonomia e mobilidade aos deficientes visuais". "Infelizmente, até hoje, os cegos são proibidos de entrar em hotéis, táxis e transportes públicos, apesar da lei vigente e do bom senso", acrescentou. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A protagonista da história, Patrizia, denunciou o episódio para a União Italiana de Cegos e Deficientes Visuais (UIC), e o caso também repercutiu entre as autoridades locais.
O hotel alega que sua política interna veta a entrada de animais, mas a vice-prefeita de Rimini, Gloria Lisi, garantiu que providências serão tomadas.
A lei italiana estabelece que cães-guia possam entrar em qualquer local público, mas, ao ser confrontado pela cliente com a regra, o gerente do St. Gregory Park se limitou a indicar uma pensão próxima.
Além disso, em nota, o administrador do hotel, Mauro D'Amico, lamentou a deficiência da turista, mas disse que comprometeria a limpeza e higiene do estabelecimento se permitisse a entrada do cachorro. Segundo ele, isso prejudicaria os outros 150 clientes, os quais haviam feito reservas sem saber da presença de animais.
"A todos os hóspedes que pedem estadia com animais, nós negamos, sem exceções. No caso dos deficientes físicos, ainda providenciamos um hotel perto com os mesmos valores e serviços e na mesma data solicitada" justificou D'Amico.
Já o presidente da UIC, Mario Barbuto, declarou que "o cão-guia é o guia da liberdade e está sempre disponível para dar autonomia e mobilidade aos deficientes visuais". "Infelizmente, até hoje, os cegos são proibidos de entrar em hotéis, táxis e transportes públicos, apesar da lei vigente e do bom senso", acrescentou. (ANSA)
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