Reformas estão 15 anos atrasadas na Itália, diz Renzi
MILÃO, 27 SET (ANSA) - O premier da Itália, Matteo Renzi, disse nesta terça-feira, dia 27, que o país está 15 anos atrasado no que diz respeito a reformas políticas, defendendo o referendo pela reestruturação do Senado que será votado no começo de dezembro.
Renzi declarou, em evento oficial realizado em Milão, que se uma mudança tivesse sido implementada antes "estaríamos hoje em melhor forma".
"Não adianta chorar pelo leite derramado, agora já passou. As reformas são o ABC, nosso dever", disse.
Ainda de acordo com o premier italiano, a atual classe política italiana não tem visão de futuro.
O referendo constitucional defendido por Renzi dirá se os cidadãos aceitam ou não o projeto, já aprovado na Câmara e no Senado, que reduz os poderes dos senadores e acaba com o bicameralismo paritário na Itália. A iniciativa visa a extinguir o salário dos senadores e concentrará o debate político na Câmara dos Deputados. Ponte - O primeiro-ministro ainda reacendeu a ideia de construir uma ponte no Estreito de Messina, ligando a Sicília à Itália continental, criando 10 mil postos de trabalho e "tirando a Calábria do isolamento".
A criação da ponte foi idealizada pelo antigo, e polêmico, premier Silvio Berlusconi, mas nunca saiu do papel.
Associações que lutam contra a máfia já alertaram em diversas ocasiões para o risco de as obras serem infiltradas por dois dos grupos mais perigosos do país, a 'Ndrangheta, da Calábria, e a Cosa Nostra, da Sicília. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Renzi declarou, em evento oficial realizado em Milão, que se uma mudança tivesse sido implementada antes "estaríamos hoje em melhor forma".
"Não adianta chorar pelo leite derramado, agora já passou. As reformas são o ABC, nosso dever", disse.
Ainda de acordo com o premier italiano, a atual classe política italiana não tem visão de futuro.
O referendo constitucional defendido por Renzi dirá se os cidadãos aceitam ou não o projeto, já aprovado na Câmara e no Senado, que reduz os poderes dos senadores e acaba com o bicameralismo paritário na Itália. A iniciativa visa a extinguir o salário dos senadores e concentrará o debate político na Câmara dos Deputados. Ponte - O primeiro-ministro ainda reacendeu a ideia de construir uma ponte no Estreito de Messina, ligando a Sicília à Itália continental, criando 10 mil postos de trabalho e "tirando a Calábria do isolamento".
A criação da ponte foi idealizada pelo antigo, e polêmico, premier Silvio Berlusconi, mas nunca saiu do papel.
Associações que lutam contra a máfia já alertaram em diversas ocasiões para o risco de as obras serem infiltradas por dois dos grupos mais perigosos do país, a 'Ndrangheta, da Calábria, e a Cosa Nostra, da Sicília. (ANSA)
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