Ex-repressores são condenados por morte de pai de Bachelet
SANTIAGO DO CHILE, 29 SET (ANSA) - A Justiça do Chile rechaçou apelação, confirmando a condenação a quatro anos de prisão aos ex-militares Edgar Cevallos e Ramón Cáceres, por torturar e matar o pai da presidente Michelle Bachelet, Alberto, durante a ditadura (1973-1990).
Em entrevista à imprensa local, Bachelet classificou esta como "uma boa notícia", que abrirá precedentes para que outras famílias de vítimas da ditadura possam conhecer a verdade.
Aliado do ex-presidente Salvador Allende, o pai de Bachelet faleceu logo após o golpe militar de 11de setembro de 1973, quando estava preso sob a acusação de traição à pátria por ter se negado a se aliar a Augusto Pinochet.
O juiz Mario Carroza, que também cuidou da investigação sobre a morte do Nobel de Literatura Pablo Neruda, condenou em 2012 os ex-coronéis pela autoria das torturas que provocaram a morte do então general da Força Aérea do Chile (Fach).
Alberto, que foi Chefe de Abastecimento durante o governo socialista de Allende, morreu de uma parada cardiorespiratória no ex-presídio público onde cumpria pena. Os carcereiros teriam se negado a prestar ajuda. Alberto faleceu em março de 1974 aos 51 anos. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Em entrevista à imprensa local, Bachelet classificou esta como "uma boa notícia", que abrirá precedentes para que outras famílias de vítimas da ditadura possam conhecer a verdade.
Aliado do ex-presidente Salvador Allende, o pai de Bachelet faleceu logo após o golpe militar de 11de setembro de 1973, quando estava preso sob a acusação de traição à pátria por ter se negado a se aliar a Augusto Pinochet.
O juiz Mario Carroza, que também cuidou da investigação sobre a morte do Nobel de Literatura Pablo Neruda, condenou em 2012 os ex-coronéis pela autoria das torturas que provocaram a morte do então general da Força Aérea do Chile (Fach).
Alberto, que foi Chefe de Abastecimento durante o governo socialista de Allende, morreu de uma parada cardiorespiratória no ex-presídio público onde cumpria pena. Os carcereiros teriam se negado a prestar ajuda. Alberto faleceu em março de 1974 aos 51 anos. (ANSA)
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