Em Calais,menores de idade ainda esperam por ajuda da França
PARIS, 28 OUT (ANSA) - Alguns menores desacompanhados que continuavam nas proximidades do campo "selva" de Calais foram levados nesta sexta-feira, dia 28, em ônibus para centros de acolhimento e orientação (CAO) presentes no pais ou para abrigos temporários para jovens nesta situação. Os deslocamentos das crianças e adolescentes, que em grande parte são sudaneses, aconteceram com a presença do vice-prefeito do município, Vincent Berton. Outros garotos na mesma situação devem ser levados aos mesmos locais ainda nesta sexta. A evacuação da "selva" de Calais começou na última segunda-feira (24) e, depois de dois dias, na noite de quarta-feira passada (26), a prefeita do departamento de Pas-de-Calais, Fabienne Buccio, disse que o desmantelamento havia sido concluído e nenhum imigrante continuava no local. Milhares de imigrantes foram levados para centros de acolhimento em várias regiões da França, no entanto, cerca de 100 menores de idade desacompanhados ainda sofrem nos arredores do acampamento.
Tendo sido abandonados à própria sorte e não recebendo ainda o cuidado e a proteção do governo francês, os jovens têm dormido, desde de quarta, em tendas improvisadas na área onde ficava o campo ou até mesmo a ceu aberto.
Por erros no processo de registro dos jovens por autoridades locais, a maioria deles também não pode ter acesso aos "contêineres", complexo que já abriga 1,5 mil menores de idade que esperam no local uma resposta se poderão ou não serem levados ao Reino Unido, onde estão grande parte dos parentes dessas crianças. O futuro dessas crianças e adolescentes tem gerado dúvidas e discussões entre a França e o Reino Unido. Por um lado, o governo britânico pede para que o francês "proteja como se deve" os menores que estão na área. Já o governo francês afirma que a maioria desses jovens deseja atravessar o Canal da Mancha. Por isso, o país fez um pedido para que os britânicos assumam "a sua responsabilidade e recebam esses menores, que desejam ser transferidos para o Reino Unido".
Desde meados de outubro e até o começo da evacuação, o Reino Unido havia acolhido apenas 274 crianças e adolescentes imigrantes contra os cerca de 1,4 mil recebidos pela França no mesmo período.
Paris - Com a evacuação da "selva", centenas de imigrantes decidiram "fugir", deixando o acampamento antes que as autoridades os levassem para os centros. De acordo com ONGs locais, ao menos 2 mil pessoas nessas condições foram para Paris, onde em algumas áreas periféricas já se começa a ver o surgimento de acampamentos, ou para outras regiões no norte do país. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Tendo sido abandonados à própria sorte e não recebendo ainda o cuidado e a proteção do governo francês, os jovens têm dormido, desde de quarta, em tendas improvisadas na área onde ficava o campo ou até mesmo a ceu aberto.
Por erros no processo de registro dos jovens por autoridades locais, a maioria deles também não pode ter acesso aos "contêineres", complexo que já abriga 1,5 mil menores de idade que esperam no local uma resposta se poderão ou não serem levados ao Reino Unido, onde estão grande parte dos parentes dessas crianças. O futuro dessas crianças e adolescentes tem gerado dúvidas e discussões entre a França e o Reino Unido. Por um lado, o governo britânico pede para que o francês "proteja como se deve" os menores que estão na área. Já o governo francês afirma que a maioria desses jovens deseja atravessar o Canal da Mancha. Por isso, o país fez um pedido para que os britânicos assumam "a sua responsabilidade e recebam esses menores, que desejam ser transferidos para o Reino Unido".
Desde meados de outubro e até o começo da evacuação, o Reino Unido havia acolhido apenas 274 crianças e adolescentes imigrantes contra os cerca de 1,4 mil recebidos pela França no mesmo período.
Paris - Com a evacuação da "selva", centenas de imigrantes decidiram "fugir", deixando o acampamento antes que as autoridades os levassem para os centros. De acordo com ONGs locais, ao menos 2 mil pessoas nessas condições foram para Paris, onde em algumas áreas periféricas já se começa a ver o surgimento de acampamentos, ou para outras regiões no norte do país. (ANSA)
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