Sigla de oposição na Itália é acusada de fraudar assinaturas
BOLONHA, 23 NOV (ANSA) - O partido Movimento Cinco Estrelas (M5S) está enfrentando uma série de denúncias de que membros da sigla falsificaram assinaturas para demonstrar apoio aos candidatos. O caso atinge mais de 10 correligionários nas cidades de Palermo e de Bolonha.
Quatro pessoas foram acusadas formalmente nesta quarta-feira (23) em Bolonha, entre elas, está o vice-presidente do Conselho da comuna, Marco Piazza. Entre as acusações, está a autenticação de assinaturas não realizadas pessoalmente ou em um lugar diferente do declarado.
Já a Procuradoria de Palermo está investigando 10 pessoas pelo mesmo tipo de crime. Lá, a falsificação das assinaturas teria ocorrido na apresentação das listas de candidatos para as eleições de 2012.
O líder do M5S, Beppe Grillo, alertou que quem cometeu os crimes será expulso do partido e que "estamos unidos para fazer isso".
"Nos outros partidos, sobretudo no PD [Partido Democrático, do premier Matteo Renzi], as falsidades, as condenações e as falcatruas são chaves para fazer carreira política. Aqui, quem erra, está fora", escreveu Grillo em seu blog.
Maior opositor de Renzi, o M5S está em plena campanha para a vitória do "não" no referendo do dia 4 de dezembro, que faz uma reforma constitucional. O premier já anunciou que se perder no voto, anuncia sua renúncia.
Mas, o caso não passou batido pelos opositores. "Quatro investigações por assinaturas falsas em Bolonha, somando com aquelas de Palermo, são 12. Isso então é um método, chamado de Grillopoli", escreveu em um tuíte a vice-líder do PD na Câmara, Alessia Morani.
Já Marco Di Maio, do escritório da Presidência do PD na Câmara, emitiu uma nota dizendo que "esta é a enésima confirmação de que no M5S a transparência é só uma palavra sem significado, usada apenas para fins de propaganda". (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Quatro pessoas foram acusadas formalmente nesta quarta-feira (23) em Bolonha, entre elas, está o vice-presidente do Conselho da comuna, Marco Piazza. Entre as acusações, está a autenticação de assinaturas não realizadas pessoalmente ou em um lugar diferente do declarado.
Já a Procuradoria de Palermo está investigando 10 pessoas pelo mesmo tipo de crime. Lá, a falsificação das assinaturas teria ocorrido na apresentação das listas de candidatos para as eleições de 2012.
O líder do M5S, Beppe Grillo, alertou que quem cometeu os crimes será expulso do partido e que "estamos unidos para fazer isso".
"Nos outros partidos, sobretudo no PD [Partido Democrático, do premier Matteo Renzi], as falsidades, as condenações e as falcatruas são chaves para fazer carreira política. Aqui, quem erra, está fora", escreveu Grillo em seu blog.
Maior opositor de Renzi, o M5S está em plena campanha para a vitória do "não" no referendo do dia 4 de dezembro, que faz uma reforma constitucional. O premier já anunciou que se perder no voto, anuncia sua renúncia.
Mas, o caso não passou batido pelos opositores. "Quatro investigações por assinaturas falsas em Bolonha, somando com aquelas de Palermo, são 12. Isso então é um método, chamado de Grillopoli", escreveu em um tuíte a vice-líder do PD na Câmara, Alessia Morani.
Já Marco Di Maio, do escritório da Presidência do PD na Câmara, emitiu uma nota dizendo que "esta é a enésima confirmação de que no M5S a transparência é só uma palavra sem significado, usada apenas para fins de propaganda". (ANSA)
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