Missão italiana traz mais de 100 empresários ao Brasil
SÃO PAULO, 24 NOV (ANSA) - Anunciada em setembro pelo primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi, uma missão com mais de 100 empresários italianos chegou ontem (23) ao Brasil para uma série de encontros em São Paulo com o objetivo de analisar oportunidades comerciais e de cooperação nas áreas espacial, energética, automobilística e de infraestrutura. A missão é guiada pelo subsecretário de Desenvolvimento Econômico da Itália, Ivan Scalfarotto, e traz empresários do setor de agronegócio, ambiente, energia, automobilístico, infraestrutura, transportes, tecnologia da informação e comunicação, além de uma delegação do ramo aeroespacial, no qual Itália e Brasil matêm parcerias de cooperação.
A missão ocorre entre hoje e amanhã, em São José dos Campos e São Paulo, e conta com o apoio da embaixada italiana em Brasília, da Agência Espacial Brasileira e a Agência Espacial Italiana.
Em São José dos Campos, o efoque é promover ideias e propostas de colaboração industrial entre Brasil e Itália no setor aeroespacial. As atividades ocorrem hoje no Parque Tecnológico de São José e, amanhã, os trabalhos serão deslocados para o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) em um workshop sobre a colaboração no setor acadêmico e da pesquisa tecnológica aeroespacial, pressuposto essencial para a inovação tecnológica no campo civil e militar.
Em São Paulo, o foco é a realização de um Fórum Econômico e de mesas redondas nos demais setores, como agronegócios, comunicação, infraestrutura e tecnologia. Os workshops começam hoje e culimam com o evento principal na manhã de sexta-feira. A missão empresarial foi anunciada por Renzi ao presidente Michel Temer durante a Cúpula do G20 na China. Segundo o Instituto Italiano de Estatísticas (Istat), a corrente comercial registrada entre Brasil e Itália em 2015, no valor de US$ 7,8 bilhões, projeta o Brasil como o principal parceiro comercial dos italianos na América Latina. Para os brasileiros, a Itália é o segundo principal parceiro comercial na Europa, depois da Alemanha, representando 2,2% de todo o comércio transacionado pelo Brasil.
Entre 2010 e 2015, as exportações italianas para o Brasil registraram uma média anual de US$ 5,9 bilhões. Ainda de acordo com números do Istat, mais da metade das exportações italianas para o Brasil (57%) são compostas por maquinários e produtos de elevado conteúdo tecnológico. No segmento de bens de capital, em particular, a Itália é o quarto principal fornecedor do Brasil, com uma quota de 7,8% do total das importações brasileiras na área. Em contrapartida, o Brasil fornece à Itália minérios, couro, madeira e materiais fibrosos, além de chá, café e especiarias.
No ano passado, essa dinâmica comercial favoreceu a balança comercial italiana em US$ 727 milhões.
No que se refere aos investimentos diretos estrangeiros, segundo o Censo de Capitais Estrangeiros no país realizado pelo Banco Central do Brasil, a Itália possui o oitavo (US$ 17,1 bilhões) maior estoque de capitais investidos no Brasil, divididos entre os setores de informação e comunicação (34,9%), indústrias extrativas e de transformação (26,1%), energia e gás (21,8%), transporte e armazenagem (6,3%) e outros (10,9%). (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A missão ocorre entre hoje e amanhã, em São José dos Campos e São Paulo, e conta com o apoio da embaixada italiana em Brasília, da Agência Espacial Brasileira e a Agência Espacial Italiana.
Em São José dos Campos, o efoque é promover ideias e propostas de colaboração industrial entre Brasil e Itália no setor aeroespacial. As atividades ocorrem hoje no Parque Tecnológico de São José e, amanhã, os trabalhos serão deslocados para o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) em um workshop sobre a colaboração no setor acadêmico e da pesquisa tecnológica aeroespacial, pressuposto essencial para a inovação tecnológica no campo civil e militar.
Em São Paulo, o foco é a realização de um Fórum Econômico e de mesas redondas nos demais setores, como agronegócios, comunicação, infraestrutura e tecnologia. Os workshops começam hoje e culimam com o evento principal na manhã de sexta-feira. A missão empresarial foi anunciada por Renzi ao presidente Michel Temer durante a Cúpula do G20 na China. Segundo o Instituto Italiano de Estatísticas (Istat), a corrente comercial registrada entre Brasil e Itália em 2015, no valor de US$ 7,8 bilhões, projeta o Brasil como o principal parceiro comercial dos italianos na América Latina. Para os brasileiros, a Itália é o segundo principal parceiro comercial na Europa, depois da Alemanha, representando 2,2% de todo o comércio transacionado pelo Brasil.
Entre 2010 e 2015, as exportações italianas para o Brasil registraram uma média anual de US$ 5,9 bilhões. Ainda de acordo com números do Istat, mais da metade das exportações italianas para o Brasil (57%) são compostas por maquinários e produtos de elevado conteúdo tecnológico. No segmento de bens de capital, em particular, a Itália é o quarto principal fornecedor do Brasil, com uma quota de 7,8% do total das importações brasileiras na área. Em contrapartida, o Brasil fornece à Itália minérios, couro, madeira e materiais fibrosos, além de chá, café e especiarias.
No ano passado, essa dinâmica comercial favoreceu a balança comercial italiana em US$ 727 milhões.
No que se refere aos investimentos diretos estrangeiros, segundo o Censo de Capitais Estrangeiros no país realizado pelo Banco Central do Brasil, a Itália possui o oitavo (US$ 17,1 bilhões) maior estoque de capitais investidos no Brasil, divididos entre os setores de informação e comunicação (34,9%), indústrias extrativas e de transformação (26,1%), energia e gás (21,8%), transporte e armazenagem (6,3%) e outros (10,9%). (ANSA)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.