Termina prazo para indianos trocarem notas 500 e mil rúpias
NOVA DÉHLI, 30 DEZ (ANSA) - Em filas enormes em bancos e em caixas eletrônicos, indianos tiveram até o fim desta sexta-feira, dia 30, para depositar todas as suas notas de 500 e mil rúpias que foram proibidas de surpresa pelo presidente do país, Narendra Modi, no dia 8 de outubro, como forma de combate à corrupção.
Agora as cédulas desses valores, que equivalem a cerca de R$ 25 e R$ 50, não têm mais nenhum valor. A decisão do mandatário tira 86% do dinheiro líquido de circulação da Índia.
Além disso, cerca de 40% dos bancos e caixas do país estão vazios e não têm o dinheiro necessário para que as pessoas façam saques para substituir as notas "proibidas" que acabaram de depositar.
No discurso feito para justificar ação tão radical, Modi pediu para que os indianos enfrentassem "50 dias de sacrifícios" que acabariam, segundo o presidente, nesta sexta, e que a medida diminuiria a quantidade de dinheiro circulando sem pagar impostos na Índia.
O mandatário discusará novamente no último dia do ano (31) provavelmente no intuito de falar do sucesso que a iniciativa foi e que o país está mais seguro e livre de corrupção com ela.
No entanto, especialistas acreditam que a medida pode resultar em um retrocesso na economia indiana e ressaltam que cerca de 600 milhões de pessoas moram em pequenas cidades e no interior rural do país e não tiveram condições de depositar o dinheiro por não terem acesso a bancos próximos ou até mesmo por não terem contas bancárias. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Agora as cédulas desses valores, que equivalem a cerca de R$ 25 e R$ 50, não têm mais nenhum valor. A decisão do mandatário tira 86% do dinheiro líquido de circulação da Índia.
Além disso, cerca de 40% dos bancos e caixas do país estão vazios e não têm o dinheiro necessário para que as pessoas façam saques para substituir as notas "proibidas" que acabaram de depositar.
No discurso feito para justificar ação tão radical, Modi pediu para que os indianos enfrentassem "50 dias de sacrifícios" que acabariam, segundo o presidente, nesta sexta, e que a medida diminuiria a quantidade de dinheiro circulando sem pagar impostos na Índia.
O mandatário discusará novamente no último dia do ano (31) provavelmente no intuito de falar do sucesso que a iniciativa foi e que o país está mais seguro e livre de corrupção com ela.
No entanto, especialistas acreditam que a medida pode resultar em um retrocesso na economia indiana e ressaltam que cerca de 600 milhões de pessoas moram em pequenas cidades e no interior rural do país e não tiveram condições de depositar o dinheiro por não terem acesso a bancos próximos ou até mesmo por não terem contas bancárias. (ANSA)
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