Sede do partido de Marine Le Pen é alvo de operação policial
PARIS, 20 FEV (ANSA) - Investigadores realizaram nesta segunda-feira (20) uma operação de busca e apreensão na sede do partido ultranacionalista francês Frente Nacional (FN), liderado pela candidata à Presidência Marine Le Pen, em Nanterre, nos arredores de Paris.
A operação é parte de um inquérito aberto no último dia 15 de dezembro e que investiga a presidenciável por abuso de poder, fraude e trabalho ilegal. A suspeita é que eurodeputados da FN teriam contratado assessores com fundos europeus para trabalharem em funções internas na legenda.
Segundo as revistas "Marianne" e "Médiapart", a própria Le Pen teria assinado um falso contrato de 40 mil euros por três meses de trabalho no fim de 2011. Em vez de dar expediente no Parlamento Europeu, esses funcionários teriam prestado serviços para a Frente Nacional.
Por meio de um comunicado, o partido chamou a operação de "midiática" e acusou o Ministério da Justiça de tentar "perturbar" o "bom andamento da campanha" de Le Pen. O inquérito foi pedido pelo então presidente do Parlamento Europeu, o social-democrata Martin Schulz, que renunciou ao cargo no início deste ano para desafiar a chanceler Angela Merkel nas eleições alemãs previstas para setembro.
Atualmente, a ultranacionalista lidera as pesquisas de intenção de voto para o primeiro turno das eleições presidenciais na França, com 27% da preferência, à frente do conservador François Fillon (Os Republicanos) e do dissidente socialista Emmanuel Macron (Em Movimento!), ambos com 20%.
No entanto, no segundo turno, Le Pen perderia para os dois rivais por mais de 10 pontos. As eleições ocorrerão nos dias 23 de abril e 7 de maio de 2017. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A operação é parte de um inquérito aberto no último dia 15 de dezembro e que investiga a presidenciável por abuso de poder, fraude e trabalho ilegal. A suspeita é que eurodeputados da FN teriam contratado assessores com fundos europeus para trabalharem em funções internas na legenda.
Segundo as revistas "Marianne" e "Médiapart", a própria Le Pen teria assinado um falso contrato de 40 mil euros por três meses de trabalho no fim de 2011. Em vez de dar expediente no Parlamento Europeu, esses funcionários teriam prestado serviços para a Frente Nacional.
Por meio de um comunicado, o partido chamou a operação de "midiática" e acusou o Ministério da Justiça de tentar "perturbar" o "bom andamento da campanha" de Le Pen. O inquérito foi pedido pelo então presidente do Parlamento Europeu, o social-democrata Martin Schulz, que renunciou ao cargo no início deste ano para desafiar a chanceler Angela Merkel nas eleições alemãs previstas para setembro.
Atualmente, a ultranacionalista lidera as pesquisas de intenção de voto para o primeiro turno das eleições presidenciais na França, com 27% da preferência, à frente do conservador François Fillon (Os Republicanos) e do dissidente socialista Emmanuel Macron (Em Movimento!), ambos com 20%.
No entanto, no segundo turno, Le Pen perderia para os dois rivais por mais de 10 pontos. As eleições ocorrerão nos dias 23 de abril e 7 de maio de 2017. (ANSA)
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