Justiça francesa indicia chefe de Gabinete de Marine Le Pen
PARIS, 22 FEV (ANSA) - Catherine Griset, chefe de Gabinete da líder do partido Frente Nacional, Marine Le Pen, foi indiciada por abuso de poder nesta quarta-feira (22).
Griset é acusada pela Justiça da França de ter recebido salário dos contribuintes europeus enquanto trabalhava, na verdade, na sede do FN em Paris. O caso, que foi revelado na última semana, apontava que Griset e o segurança pessoal de Le Pen, Thierry Légier, firmaram contratos falsos de trabalho com o Parlamento Europeu.
Os dois precisaram depor na manhã desta quarta-feira às autoridades e a sede do partido foi alvo de uma operação de busca e apreensão pela suspeita de que alguns eurodeputados teriam contratado assessores com fundos europeus para aturar em funções internas da sigla.
Após a decisão, a candidata à Presidência da França atacou o poder judiciário e disse que há "um risco muito pesado de instrumentalização da justiça". Em entrevista à "TF1", Le Pen ainda afirmou ser "perseguida" judicialmente.
"A justiça não é um poder, é uma autoridade. Não deve conturbar a campanha presidencial", acrescentou.
"Os meus cidadãos precisam saber que esse caso judicial foi aberto há dois anos e acho surpreendente que, a dois meses das eleições, brutalmente, haja essa intensa atividade judicial. Os meus escritórios foram alvo de ação, pela segunda vez, enquanto eu viajava ao exterior", disse ainda Le Pen.
Sobre a investigação do Escritório Antifraude da União Europeia (Olaf) contra ela e seus assistentes, a líder do FN disse que ele trabalha "em conluio" com a Comissão Europeia e que o órgão "não é independente".
Além desse caso judicial, Le Pen já foi condenada a pagar uma multa de 300 mil euros pelo uso ilegal de dinheiro da União Europeia para seus programas internos na França. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Griset é acusada pela Justiça da França de ter recebido salário dos contribuintes europeus enquanto trabalhava, na verdade, na sede do FN em Paris. O caso, que foi revelado na última semana, apontava que Griset e o segurança pessoal de Le Pen, Thierry Légier, firmaram contratos falsos de trabalho com o Parlamento Europeu.
Os dois precisaram depor na manhã desta quarta-feira às autoridades e a sede do partido foi alvo de uma operação de busca e apreensão pela suspeita de que alguns eurodeputados teriam contratado assessores com fundos europeus para aturar em funções internas da sigla.
Após a decisão, a candidata à Presidência da França atacou o poder judiciário e disse que há "um risco muito pesado de instrumentalização da justiça". Em entrevista à "TF1", Le Pen ainda afirmou ser "perseguida" judicialmente.
"A justiça não é um poder, é uma autoridade. Não deve conturbar a campanha presidencial", acrescentou.
"Os meus cidadãos precisam saber que esse caso judicial foi aberto há dois anos e acho surpreendente que, a dois meses das eleições, brutalmente, haja essa intensa atividade judicial. Os meus escritórios foram alvo de ação, pela segunda vez, enquanto eu viajava ao exterior", disse ainda Le Pen.
Sobre a investigação do Escritório Antifraude da União Europeia (Olaf) contra ela e seus assistentes, a líder do FN disse que ele trabalha "em conluio" com a Comissão Europeia e que o órgão "não é independente".
Além desse caso judicial, Le Pen já foi condenada a pagar uma multa de 300 mil euros pelo uso ilegal de dinheiro da União Europeia para seus programas internos na França. (ANSA)
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