Papa irá ao Egito em abril para melhorar relações com Islã
CIDADE DO VATICANO, 17 MAR (ANSA) - O papa Francisco viajará ao Egito no final do mês de abril, visita que, além de ser a primeira internacional do Pontífice neste ano, será um passo crucial no diálogo entre o Vaticano e o Islã. Segundo informações obtidas pela ANSA, Mario Jorge Bergoglio visitará a Universidade Al-Azhar, a instituição religiosa mais prestigiosa do Islã sunita, onde será recebido pelo grande imã, Ahmed al-Tayeb. Os dois religiosos já se encontraram em maio de 2016 no Vaticano.
Além de ser um evento muito significativo, no qual o Papa deverá fazer um forte apelo contra o fanatismo religioso, o encontro também poderá melhorar as relações com a grande instituição sunita depois que elas foram duramente abaladas devido a um discurso realizado pelo papa emérito Bento XVI na Universidade de Ratisbona, na Alemanha. Naquela ocasião, mais especificamente no dia 12 de setembro de 2006, Joseph Ratzinger condenou a "irracionalidade" da "difusão da fé mediante a violência", como ocorre, segundo ele, nas jihads, as guerras santas islâmicas. Na época, al-Tayeb interrompeu os diálogos de paz entre as duas vertentes religiosas. Em sua viagem ao Cairo, que durará dois dias, Francisco também deverá fazer um pedido especial de proteção aos coptas, grupo étnico-religioso cristão que está sob assédio no país, sendo alvo até de grupos terroristas, como o Estado Islâmico (EI, ex-Isis).
O Papa também realizará uma reunião com o presidente do Egito, Abdel Fattah al-Sisi, e outras com as comunidades católica e copta do país. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Além de ser um evento muito significativo, no qual o Papa deverá fazer um forte apelo contra o fanatismo religioso, o encontro também poderá melhorar as relações com a grande instituição sunita depois que elas foram duramente abaladas devido a um discurso realizado pelo papa emérito Bento XVI na Universidade de Ratisbona, na Alemanha. Naquela ocasião, mais especificamente no dia 12 de setembro de 2006, Joseph Ratzinger condenou a "irracionalidade" da "difusão da fé mediante a violência", como ocorre, segundo ele, nas jihads, as guerras santas islâmicas. Na época, al-Tayeb interrompeu os diálogos de paz entre as duas vertentes religiosas. Em sua viagem ao Cairo, que durará dois dias, Francisco também deverá fazer um pedido especial de proteção aos coptas, grupo étnico-religioso cristão que está sob assédio no país, sendo alvo até de grupos terroristas, como o Estado Islâmico (EI, ex-Isis).
O Papa também realizará uma reunião com o presidente do Egito, Abdel Fattah al-Sisi, e outras com as comunidades católica e copta do país. (ANSA)
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