Cuba ainda presta ajuda médica a 800 crianças de Chernobyl
HAVANA, 28 ABR (ANSA) - Cerca de 31 anos após o acidente nuclear ocorrido em Chernobyl, Cuba continua a oferecer serviços médicos para cerca de 800 crianças da Ucrânia, Rússia e Belarus, informou o médico cubano Julio Medina, que coordena a assistência aos sobreviventes, à "Radio Habana Cuba".
O desastre nuclear ocorreu no território da então União Soviética, hoje Ucrânia, em 26 de abril de 1986 e causou uma nuvem radioativa considerada até hoje a mais grave da história mundial.
Medina informou que, mesmo com a dissolução da URSS, "por ordem do líder da Revolução Cubana, Fidel Castro, se seguiu com atenção as crianças de Chernobyl e, até hoje, o governo de Havana prestou apoio a mais de 24 mil crianças".
Segundo Medina, a maioria dos pacientes recebeu tratamento por períodos de 45 dias, mas alguns chegaram a ficar por um ano no balneário de Tarará, para onde todos os atendidos foram levados ou moram atualmente. O local fica a 20 quilômetros de distância da capital cubana.
Ainda segundo o médico, a maior parte das pessoas atendidas receberam tratamentos para danos ao sistema nervoso central, ao sistema digestivo e de reabilitação.
A radiação nuclear causou tanto nos moradores da região como em seus descendentes, entre outras doenças, câncer na tireoide, leucemia, atrofia muscular, transtornos psicológicos e neurológicos e alopecia. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O desastre nuclear ocorreu no território da então União Soviética, hoje Ucrânia, em 26 de abril de 1986 e causou uma nuvem radioativa considerada até hoje a mais grave da história mundial.
Medina informou que, mesmo com a dissolução da URSS, "por ordem do líder da Revolução Cubana, Fidel Castro, se seguiu com atenção as crianças de Chernobyl e, até hoje, o governo de Havana prestou apoio a mais de 24 mil crianças".
Segundo Medina, a maioria dos pacientes recebeu tratamento por períodos de 45 dias, mas alguns chegaram a ficar por um ano no balneário de Tarará, para onde todos os atendidos foram levados ou moram atualmente. O local fica a 20 quilômetros de distância da capital cubana.
Ainda segundo o médico, a maior parte das pessoas atendidas receberam tratamentos para danos ao sistema nervoso central, ao sistema digestivo e de reabilitação.
A radiação nuclear causou tanto nos moradores da região como em seus descendentes, entre outras doenças, câncer na tireoide, leucemia, atrofia muscular, transtornos psicológicos e neurológicos e alopecia. (ANSA)
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