Partido governista decide seu futuro na Itália
ROMA, 30 ABR (ANSA) - O Partido Democrático (PD), que lidera o governo italiano, vai às urnas neste domingo (30) para definir quem será seu novo secretário-geral.
A votação, que é aberta a toda a população na Itália e em diversos países, já tinha registrado cerca de 701 mil pessoas até às 12h (7h no horário de Brasília). O PD espera que, entre às 8h e às 20h, mais de um milhão de pessoas expressem sua opinião - contra quase três milhões de votos em 2013.
Quem for votar pode optar por três candidatos: o ex-premier e ex-secretário do PD Matteo Renzi, que aparece como favorito, o atual ministro da Justiça, Andrea Orlando, e o governador da Púglia, Michele Emiliano.
"As primárias restituem o poder aos cidadãos", afirmou rapidamente Renzi, que pede que a sigla tenha a capacidade de "discutir, participar e votar".
Já Orlando afirmou aos jornalistas que a votação de hoje "não decide só quem guiará o PD, mas se decide também entre a centro-esquerda ou uma aliança com [Silvio] Berlusconi". Emiliano destacou que essa "não é uma vitória certa de Renzi", mas prometeu que se o ex-premier ganhar fará com que a "estrada" dele seja "dura".
- Entenda a crise no PD As brigas internas são uma frequente na curta história do PD, mas ganharam força com a ascensão de Renzi à liderança da legenda, no fim de 2013. Sustentado por um amplo apoio popular, ele passou a pressionar o então primeiro-ministro Enrico Letta, próximo aos caciques do partido, para acelerar as reformas estruturais que se exigia do país.
Em fevereiro de 2014, articulou para derrubá-lo e foi nomeado em seu lugar.
Desde então, Renzi vive às turras com as facções "puristas" da legenda, que passaram a ser minoria e a acusar o ex-primeiro-ministro de afastar o PD de suas raízes de esquerda, principalmente ao flexibilizar as leis trabalhistas.
Com a derrota no referendo do dia 4 de dezembro, quando o governo de Renzi submeteu à população uma reforma constitucional e política, Renzi renunciou ao cargo. Para seu lugar, o presidente Sergio Mattarella indicou o nome do ex-chanceler Paolo Gentiloni, que foi aprovado no Parlamento. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A votação, que é aberta a toda a população na Itália e em diversos países, já tinha registrado cerca de 701 mil pessoas até às 12h (7h no horário de Brasília). O PD espera que, entre às 8h e às 20h, mais de um milhão de pessoas expressem sua opinião - contra quase três milhões de votos em 2013.
Quem for votar pode optar por três candidatos: o ex-premier e ex-secretário do PD Matteo Renzi, que aparece como favorito, o atual ministro da Justiça, Andrea Orlando, e o governador da Púglia, Michele Emiliano.
"As primárias restituem o poder aos cidadãos", afirmou rapidamente Renzi, que pede que a sigla tenha a capacidade de "discutir, participar e votar".
Já Orlando afirmou aos jornalistas que a votação de hoje "não decide só quem guiará o PD, mas se decide também entre a centro-esquerda ou uma aliança com [Silvio] Berlusconi". Emiliano destacou que essa "não é uma vitória certa de Renzi", mas prometeu que se o ex-premier ganhar fará com que a "estrada" dele seja "dura".
- Entenda a crise no PD As brigas internas são uma frequente na curta história do PD, mas ganharam força com a ascensão de Renzi à liderança da legenda, no fim de 2013. Sustentado por um amplo apoio popular, ele passou a pressionar o então primeiro-ministro Enrico Letta, próximo aos caciques do partido, para acelerar as reformas estruturais que se exigia do país.
Em fevereiro de 2014, articulou para derrubá-lo e foi nomeado em seu lugar.
Desde então, Renzi vive às turras com as facções "puristas" da legenda, que passaram a ser minoria e a acusar o ex-primeiro-ministro de afastar o PD de suas raízes de esquerda, principalmente ao flexibilizar as leis trabalhistas.
Com a derrota no referendo do dia 4 de dezembro, quando o governo de Renzi submeteu à população uma reforma constitucional e política, Renzi renunciou ao cargo. Para seu lugar, o presidente Sergio Mattarella indicou o nome do ex-chanceler Paolo Gentiloni, que foi aprovado no Parlamento. (ANSA)
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