Ex-presidente da Coreia do Sul nega acusações em julgamento
PEQUIM, 23 MAI (ANSA) - A ex-presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, começou a ser julgada nesta terça-feira (23) no Tribunal Distrital Central de Seul e negou todas as acusações de corrupção que resultaram em seu impeachment.
Escoltada por policiais e algemada, Park foi ouvida, em sua primeira aparição pública desde que foi presa no último dia 31 de março. Park Geun-hye foi a primeira mulher a ocupar o cargo político mais alto na Coreia do Sul e também sofreu o primeiro impeachment na jovem fase democrática do país de três décadas.
Durante o julgamento, a ex-líder sul-coreana responde a 18 acusações, incluindo suborno, abuso de poder e divulgação de segredos de Estado. Park e seu advogado, Yoo Young-há, negaram qualquer desvio de conduta.
"Minha posição é a mesma expressada pelo meu advogado", afirmou a ex-presidente de 65 anos que evitou olhar para sua amiga confidente e também julgada no processo, Choi Soon-Sil, principal responsável pelo escândalo.
No entanto, ainda não há nenhum pronunciamento oficial sobre o julgamento de Park. Após o depoimento, a ex-mandatária saiu do Tribunal algemada e foi levada de volta ao centro de detenção em Seul, onde permanece detida. O próximo depoimento da ex-líder está previsto para quinta-feira (25).
Histórico O escândalo de corrupção na Coreia do Sul concentra-se em Choi Soon-sil, que é acusada de ter interferido em assuntos oficiais sem possuir cargo no governo e de ter aproveitado dessa influência e da amizade com a presidente Park para embolsar grandes quantias de dinheiro de companhias e conglomerados da Coreia do Sul, como Samsung, Hyundai e LG, que pagaram milhões de dólares de suborno para ela através de fundações privadas criadas por ela.
Segundo as investigações, Choi e Park teriam dividido entre si os lucros dos subornos conseguidos. O caso explodiu no país asiático de tal maneira que, em dezembro do ano passado, o seu Parlamento decidiu aprovar o impeachment da presidente.
No dia 31 de março deste ano, a mandatária foi presa acusada de corrupção, abuso de poder, extorsão e difusão de documentos confidenciais.
Park é a terceira chefe de Estado da Coreia do Sul a ser detida por um caso de corrupção. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Escoltada por policiais e algemada, Park foi ouvida, em sua primeira aparição pública desde que foi presa no último dia 31 de março. Park Geun-hye foi a primeira mulher a ocupar o cargo político mais alto na Coreia do Sul e também sofreu o primeiro impeachment na jovem fase democrática do país de três décadas.
Durante o julgamento, a ex-líder sul-coreana responde a 18 acusações, incluindo suborno, abuso de poder e divulgação de segredos de Estado. Park e seu advogado, Yoo Young-há, negaram qualquer desvio de conduta.
"Minha posição é a mesma expressada pelo meu advogado", afirmou a ex-presidente de 65 anos que evitou olhar para sua amiga confidente e também julgada no processo, Choi Soon-Sil, principal responsável pelo escândalo.
No entanto, ainda não há nenhum pronunciamento oficial sobre o julgamento de Park. Após o depoimento, a ex-mandatária saiu do Tribunal algemada e foi levada de volta ao centro de detenção em Seul, onde permanece detida. O próximo depoimento da ex-líder está previsto para quinta-feira (25).
Histórico O escândalo de corrupção na Coreia do Sul concentra-se em Choi Soon-sil, que é acusada de ter interferido em assuntos oficiais sem possuir cargo no governo e de ter aproveitado dessa influência e da amizade com a presidente Park para embolsar grandes quantias de dinheiro de companhias e conglomerados da Coreia do Sul, como Samsung, Hyundai e LG, que pagaram milhões de dólares de suborno para ela através de fundações privadas criadas por ela.
Segundo as investigações, Choi e Park teriam dividido entre si os lucros dos subornos conseguidos. O caso explodiu no país asiático de tal maneira que, em dezembro do ano passado, o seu Parlamento decidiu aprovar o impeachment da presidente.
No dia 31 de março deste ano, a mandatária foi presa acusada de corrupção, abuso de poder, extorsão e difusão de documentos confidenciais.
Park é a terceira chefe de Estado da Coreia do Sul a ser detida por um caso de corrupção. (ANSA)
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