Policial rebelde reaparece e promete atacar Maduro
CARACAS, 5 JUL (ANSA) - Oscar Pérez, o agente da polícia científica venezuelana que atacou de um helicóptero o Ministério do Interior e o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ), em Caracas, reapareceu e anunciou a segunda fase de seu plano para a "libertação" da Venezuela. Através de um vídeo divulgado no Youtube nesta terça-feira, dia 4, Pérez afirmou que ele e a brigada de intervenção da Polícia Científica tiveram que ficar vários dias "desconectados" devido à aterrissagem de "emergência" que realizaram no litoral do estado de Vargas, perto da capital do país. "Mas já estamos em Caracas prontos e dispostos a continuar a nossa luta ferrenha pela libertação da nossa pátria", disse o militar na gravação que tem mais de cinco minutos de duração. Pérez também disse que continuará sua luta incansavelmente e que participará das manifestações e dos protestos da capital "defendendo também nosso povo contra os ataques armados". "E que atuem toda a G-2 [serviço secreto de Cuba] e toda a inteligência cubana [...] porque há uma população inteira, 30 milhões de venezuelanos, [e eles] terão que prender o país por completo para poder calar a nossa missão, nosso patriotismo", ressaltou.
Pérez continuou afirmando que está disposto a dar a sua vida para frear a Assembleia Nacional Constituinte que foi convocada pelo presidente Nicolás Maduro e cujas eleições deverão ser realizadas no próximo dia 30 de julho. "Saiam às ruas a representar a Venezuela, a lutar porque se essa constituinte [for aprovada] não haverá mais Venezuela, teremos dado o país aos cubanos e a esse pequeno grupo de corruptos que está negociando no governo o futuro do nosso país", pediu o venezuelano à população.
Por fim, Pérez também acusou Maduro e o vice-presidente do Partido Socialista Unido de Venezuela (Psuv), Diosdado Cabello, de serem "assassinos" e agradeceu aos jovens "anônimos" que seguem na luta contra a administração chavista. "Permaneçamos firmes nas ruas, com fúria, com energia, estamos defendendo o nosso futuro, nossos direitos e nossos deveres", enfatizou o policial de 36 anos que no dia 27 do mês passado, junto a um grupo de militares, lançou granadas de um helicóptero nas sedes do TSJ e o Ministério do interior de Caracas. Independência - E nesta quarta-feira (5), a Venezuela está celebrando o aniversário de 206 anos de independência em meio ao caos. Pouco tempo antes da sessão solene para comemorar a data, militantes pró-governo invadiram a Assembleia Nacional, em Caracas, encapuzados e com armas em mãos. Os chavistas entraram no Parlamento ainda de manhã cedo, lançaram foguetes, fizeram disparos e agrediram fisicamente parlamentares e jornalistas que estavam presentes. Ao menos 12 pessoas ficaram feridas. Os grupos armados favoráveis ao governo de Maduro, chamados de "coletivos", também semearam o caos e o terror em vários outros pontos da capital venezuelana para impedir que manifestações contra o presidente se organizassem e ficassem maiores. Invasões e confusões causadas por pessoas pró-governo, por policiais e pela Força Armada Nacional Bolivariana já causaram centenas de feridos e ao menos 90 mortes em pouco mais de 3 meses de protestos. Enquanto isso, o mandatário, junto ao Exército e aos seus apoiadores, começou a fazer a tradicional "marcha vitoriosa" para comemorar a independência da nação até a Assembleia Nacional. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Pérez continuou afirmando que está disposto a dar a sua vida para frear a Assembleia Nacional Constituinte que foi convocada pelo presidente Nicolás Maduro e cujas eleições deverão ser realizadas no próximo dia 30 de julho. "Saiam às ruas a representar a Venezuela, a lutar porque se essa constituinte [for aprovada] não haverá mais Venezuela, teremos dado o país aos cubanos e a esse pequeno grupo de corruptos que está negociando no governo o futuro do nosso país", pediu o venezuelano à população.
Por fim, Pérez também acusou Maduro e o vice-presidente do Partido Socialista Unido de Venezuela (Psuv), Diosdado Cabello, de serem "assassinos" e agradeceu aos jovens "anônimos" que seguem na luta contra a administração chavista. "Permaneçamos firmes nas ruas, com fúria, com energia, estamos defendendo o nosso futuro, nossos direitos e nossos deveres", enfatizou o policial de 36 anos que no dia 27 do mês passado, junto a um grupo de militares, lançou granadas de um helicóptero nas sedes do TSJ e o Ministério do interior de Caracas. Independência - E nesta quarta-feira (5), a Venezuela está celebrando o aniversário de 206 anos de independência em meio ao caos. Pouco tempo antes da sessão solene para comemorar a data, militantes pró-governo invadiram a Assembleia Nacional, em Caracas, encapuzados e com armas em mãos. Os chavistas entraram no Parlamento ainda de manhã cedo, lançaram foguetes, fizeram disparos e agrediram fisicamente parlamentares e jornalistas que estavam presentes. Ao menos 12 pessoas ficaram feridas. Os grupos armados favoráveis ao governo de Maduro, chamados de "coletivos", também semearam o caos e o terror em vários outros pontos da capital venezuelana para impedir que manifestações contra o presidente se organizassem e ficassem maiores. Invasões e confusões causadas por pessoas pró-governo, por policiais e pela Força Armada Nacional Bolivariana já causaram centenas de feridos e ao menos 90 mortes em pouco mais de 3 meses de protestos. Enquanto isso, o mandatário, junto ao Exército e aos seus apoiadores, começou a fazer a tradicional "marcha vitoriosa" para comemorar a independência da nação até a Assembleia Nacional. (ANSA)
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