UE cobra posicionamento do Reino Unido sobre Brexit
BRUXELAS, 20 JUL (ANSA) - No fim da segunda rodada de tratativas para o Brexit, o principal negociador da União Europeia (UE), o francês Michel Barnier, pediu nesta quinta-feira (20) "esclarecimentos" sobre o posicionamento do Reino Unido em assuntos decisivos sobre o "divórcio".
"Pedimos esclarecimentos sobre os direitos dos cidadãos, a liquidação financeira e a Irlanda", disse Barnier durante coletiva de imprensa com o negociador britânico, David Davis, em Bruxelas.
Para o britânico, as negociações foram "fortes, mas construtivas", embora ainda "haja muito a resolver". Segundo ele, para a questão ser solucionada será necessário uma "flexibilidade das duas partes" .
O objetivo é alcançar um acordo até outubro de 2018 para permitir que todos os Parlamentos dos 27 Estados-membros ratifiquem o documento até março de 2019, quando encerra-se o prazo imposto a partir da notificação inicial. De acordo com o Tratado de Lisboa, a negociação da saída de um país do bloco ecônomico deve demorar dois anos, sendo que há a possibilidade de prorrogação em caso de concordância.
Para chegarem a um acordo, as duas partes concordaram em abordar os três assuntos prioritários citados por Barnier hoje. Nesta segunda rodada de negociações que, segundo o representante europeu era de "apresentação" das posições, serviu para identificar possíveis "armadilhas", principalmente no que diz respeito aos direitos dos cidadãos após o Brexit.
"Não vemos outra forma de garantir a perenidade destes direitos", reforçou Barnier que quer que o tribunal de Justiça da UE seja o responsável pelos conflitos que envolvem os direitos do europeus que vivem no Reino Unido.
Outro tema a ser debatido é um pagamento ao bloco que inclui o valor inicial de 86,4 bilhões de euros. Desta forma, o Reino Unido terá que assumir a responsabilidade por 11,5 bilhões de euros em obrigações contingentes e 1,7 bilhão em promessas de financiamento ao desenvolvimento. Estimativas apontam que o "divórcio" deve custar até 100 bilhões de euros.
Barnier ainda pediu um "esclarecimento" ao governo britânico, que não se posicionou sobre o assunto, considerado "indispensável" para realizar "progressos suficientes". "Uma saída ordenada requer que o Reino Unido pague suas contas", completou As próximas rodadas de negociações acontecem nos dias 28 de agosto, 18 de setembro e 9 de outubro. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"Pedimos esclarecimentos sobre os direitos dos cidadãos, a liquidação financeira e a Irlanda", disse Barnier durante coletiva de imprensa com o negociador britânico, David Davis, em Bruxelas.
Para o britânico, as negociações foram "fortes, mas construtivas", embora ainda "haja muito a resolver". Segundo ele, para a questão ser solucionada será necessário uma "flexibilidade das duas partes" .
O objetivo é alcançar um acordo até outubro de 2018 para permitir que todos os Parlamentos dos 27 Estados-membros ratifiquem o documento até março de 2019, quando encerra-se o prazo imposto a partir da notificação inicial. De acordo com o Tratado de Lisboa, a negociação da saída de um país do bloco ecônomico deve demorar dois anos, sendo que há a possibilidade de prorrogação em caso de concordância.
Para chegarem a um acordo, as duas partes concordaram em abordar os três assuntos prioritários citados por Barnier hoje. Nesta segunda rodada de negociações que, segundo o representante europeu era de "apresentação" das posições, serviu para identificar possíveis "armadilhas", principalmente no que diz respeito aos direitos dos cidadãos após o Brexit.
"Não vemos outra forma de garantir a perenidade destes direitos", reforçou Barnier que quer que o tribunal de Justiça da UE seja o responsável pelos conflitos que envolvem os direitos do europeus que vivem no Reino Unido.
Outro tema a ser debatido é um pagamento ao bloco que inclui o valor inicial de 86,4 bilhões de euros. Desta forma, o Reino Unido terá que assumir a responsabilidade por 11,5 bilhões de euros em obrigações contingentes e 1,7 bilhão em promessas de financiamento ao desenvolvimento. Estimativas apontam que o "divórcio" deve custar até 100 bilhões de euros.
Barnier ainda pediu um "esclarecimento" ao governo britânico, que não se posicionou sobre o assunto, considerado "indispensável" para realizar "progressos suficientes". "Uma saída ordenada requer que o Reino Unido pague suas contas", completou As próximas rodadas de negociações acontecem nos dias 28 de agosto, 18 de setembro e 9 de outubro. (ANSA)
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