Maduro pede 'ajuda' do Papa contra 'ameaça' de Trump
CARACAS, 22 AGO (ANSA) - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, pediu nesta terça-feira (22) "ajuda" ao papa Francisco contra eventuais ameaças dos Estados Unidos.
Em coletiva de imprensa em Caracas, o mandatário solicitou ao líder da Igreja Católica que ele impeça o presidente Donald Trump de "usar as próprias tropas e invadir" o país latino.
"Que o Papa nos ajude no diálogo respeitoso e na verdade. Peço ao Papa ajuda contra a ameaça militar dos Estados Unidos", disse Maduro, ignorando o fato de o Vaticano ter pedido para ele abortar a ideia de convocar uma Assembleia Constituinte.
Desde o agravamento da crise na Venezuela, tanto o governo quanto a oposição vêm tentando usar a imagem do Pontífice para validar seus pontos de vista, mas Jorge Bergoglio não demonstrou apoio explícito a nenhum dos dois lados.
Ao longo dos últimos meses, Francisco fez diversos apelos pelo fim dos conflitos no país, mas, ao contrário de suas bem sucedidas intervenções na reaproximação entre Cuba e Estados Unidos e nas negociações de paz com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), a Igreja não conseguiu exercer o papel de mediadora em Caracas.
Em junho passado, Maduro enviou uma carta pedindo a ajuda do líder católico, que uma semana depois recebeu bispos venezuelanos no Vaticano - a conferência episcopal do país latino vem adotando um posicionamento claramente contrário ao regime chavista.
O pedido do presidente ao Papa chega pouco mais de 10 dias depois de Trump ter dito que não descarta uma ação "militar" na Venezuela.
Procuradora - Na mesma coletiva de imprensa, Maduro anunciou a expedição de um mandado de captura internacional contra a ex-procuradora-geral Luisa Ortega Díaz, dissidente chavista que fugiu para a Colômbia acusando o governo de perseguição.
Díaz, que garante ter provas de corrupção contra Maduro, deve participar nesta quarta-feira (23) de um encontro de procuradores dos países do Mercosul em Brasília. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Em coletiva de imprensa em Caracas, o mandatário solicitou ao líder da Igreja Católica que ele impeça o presidente Donald Trump de "usar as próprias tropas e invadir" o país latino.
"Que o Papa nos ajude no diálogo respeitoso e na verdade. Peço ao Papa ajuda contra a ameaça militar dos Estados Unidos", disse Maduro, ignorando o fato de o Vaticano ter pedido para ele abortar a ideia de convocar uma Assembleia Constituinte.
Desde o agravamento da crise na Venezuela, tanto o governo quanto a oposição vêm tentando usar a imagem do Pontífice para validar seus pontos de vista, mas Jorge Bergoglio não demonstrou apoio explícito a nenhum dos dois lados.
Ao longo dos últimos meses, Francisco fez diversos apelos pelo fim dos conflitos no país, mas, ao contrário de suas bem sucedidas intervenções na reaproximação entre Cuba e Estados Unidos e nas negociações de paz com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), a Igreja não conseguiu exercer o papel de mediadora em Caracas.
Em junho passado, Maduro enviou uma carta pedindo a ajuda do líder católico, que uma semana depois recebeu bispos venezuelanos no Vaticano - a conferência episcopal do país latino vem adotando um posicionamento claramente contrário ao regime chavista.
O pedido do presidente ao Papa chega pouco mais de 10 dias depois de Trump ter dito que não descarta uma ação "militar" na Venezuela.
Procuradora - Na mesma coletiva de imprensa, Maduro anunciou a expedição de um mandado de captura internacional contra a ex-procuradora-geral Luisa Ortega Díaz, dissidente chavista que fugiu para a Colômbia acusando o governo de perseguição.
Díaz, que garante ter provas de corrupção contra Maduro, deve participar nesta quarta-feira (23) de um encontro de procuradores dos países do Mercosul em Brasília. (ANSA)
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