Procuradoria deve indiciar 12 pessoas por terremoto na Itália
ROMA, 25 AGO (ANSA) - O procurador-chefe da província de Rieti, na Itália, Giuseppe Saieva, afirmou nesta sexta-feira (25) que ao menos 12 pessoas devem ser indiciadas pela destruição causada pelos terremotos registrados em Amatrice e Accumoli em 24 de agosto de 2016.
Segundo uma entrevista dada ao canal "Euronews", Saieva afirmou que sete pessoas serão indiciadas pela queda do campanário de Accumoli e cinco pela queda de duas casas populares construídas na piazza Sagnotti, em Amatrice.
"Emergiu [nas investigações] o uso de materiais de baixa qualidade e de técnicas de construção inadequadas; construções feitas em violação das leis antissísmicas e vínculos hidrogeológicos, que são aqueles que, ao fim das contas, dão segurança", disse o procurador.
Segundo o representante, todo o processo investigativo mostrou que "infelizmente, há a culpa do homem" e que essa culpa é "evidente" no processo.
As duas cidades registraram juntas 249 das 299 mortes no terremoto do ano passado e foram as mais afetadas na questão de construções. Especialmente em Amatrice, o centro histórico inteiro da pequena comuna foi devastado e praticamente todos os prédios públicos, comerciais e residenciais foram ao chão.
Ainda na entrevista, Saieva destacou que muitas mortes poderiam ter sido evitadas "se o homem, desde o início, tivesse feito outras escolhas nas matérias de técnicas de construção, que foram aquelas que determinaram as vítimas".
Em 18 de julho deste ano, outras cinco pessoas foram indiciadas formalmente pelos danos e mortes causados pelo sismo em Amatrice. Os suspeitos são funcionários da província de Rieti e da empreiteira responsável pela construção de casas populares que desabaram e mataram 22 das 238 vítimas do tremor na cidade.
(ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Segundo uma entrevista dada ao canal "Euronews", Saieva afirmou que sete pessoas serão indiciadas pela queda do campanário de Accumoli e cinco pela queda de duas casas populares construídas na piazza Sagnotti, em Amatrice.
"Emergiu [nas investigações] o uso de materiais de baixa qualidade e de técnicas de construção inadequadas; construções feitas em violação das leis antissísmicas e vínculos hidrogeológicos, que são aqueles que, ao fim das contas, dão segurança", disse o procurador.
Segundo o representante, todo o processo investigativo mostrou que "infelizmente, há a culpa do homem" e que essa culpa é "evidente" no processo.
As duas cidades registraram juntas 249 das 299 mortes no terremoto do ano passado e foram as mais afetadas na questão de construções. Especialmente em Amatrice, o centro histórico inteiro da pequena comuna foi devastado e praticamente todos os prédios públicos, comerciais e residenciais foram ao chão.
Ainda na entrevista, Saieva destacou que muitas mortes poderiam ter sido evitadas "se o homem, desde o início, tivesse feito outras escolhas nas matérias de técnicas de construção, que foram aquelas que determinaram as vítimas".
Em 18 de julho deste ano, outras cinco pessoas foram indiciadas formalmente pelos danos e mortes causados pelo sismo em Amatrice. Os suspeitos são funcionários da província de Rieti e da empreiteira responsável pela construção de casas populares que desabaram e mataram 22 das 238 vítimas do tremor na cidade.
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