Tailândia emite ordem de prisão contra ex-premier
BANGCOC, 25 AGO (ANSA) - A ex-primeira-ministra tailandesa Yingluck Shinawatra não se apresentou nesta sexta-feira (25) perante os juízes da Corte Suprema do país e virou alvo de uma ordem de prisão.
A ex-premier iria ser julgada por negligência em um desastroso e polêmico programa de subsídios aos produtores de arroz durante seu governo, que causou danos de ao menos US$ 8 bilhões à economia da Tailândia. Por conta de sua ausência na audiência, o julgamento foi remarcado para o dia 27 de setembro.
Apesar da defesa de Shinawatra ter informado que ela não compareceu perante os juízes por "estar doente", fontes do governo atual e de seu partido afirmam que ela fugiu do país para evitar uma detenção.
O ministro da Defesa da Tailândia, Prawit Wongsuwan, admitiu publicamente que não há informações sobre o paradeiro da ex-premier, que pode ter se escondido em Cingapura. "É possível que ela tenha fugido porque ela tem diversas maneiras de fazer isso", disse Wongsuwan.
Yingluck pode ter feito a mesma coisa que seu irmão, Thaksin Shinawatra, que também foi premier da Tailândia e que vive atualmente em Dubai para fugir de uma condenação de dois anos por corrupção.
- Outros acusados: Apesar de Shinawatra não ter comparecido no tribunal, os magistrados julgaram os aliados dela na implementação do programa.
O ex-ministro do Comércio Boonsong Teriyapirom foi condenado a 42 anos de prisão por corrupção.
Segundo a Corte Suprema, o ex-ministro foi considerado culpado pela venda de toneladas de arroz, vindo de produções subsidiadas pelo governo e com preço superfaturado, para empresas chinesas sem autorização.
O vice de Teriyapirom, Poom Sarapol, foi condenado pelo mesmo crime a 36 anos de detenção. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A ex-premier iria ser julgada por negligência em um desastroso e polêmico programa de subsídios aos produtores de arroz durante seu governo, que causou danos de ao menos US$ 8 bilhões à economia da Tailândia. Por conta de sua ausência na audiência, o julgamento foi remarcado para o dia 27 de setembro.
Apesar da defesa de Shinawatra ter informado que ela não compareceu perante os juízes por "estar doente", fontes do governo atual e de seu partido afirmam que ela fugiu do país para evitar uma detenção.
O ministro da Defesa da Tailândia, Prawit Wongsuwan, admitiu publicamente que não há informações sobre o paradeiro da ex-premier, que pode ter se escondido em Cingapura. "É possível que ela tenha fugido porque ela tem diversas maneiras de fazer isso", disse Wongsuwan.
Yingluck pode ter feito a mesma coisa que seu irmão, Thaksin Shinawatra, que também foi premier da Tailândia e que vive atualmente em Dubai para fugir de uma condenação de dois anos por corrupção.
- Outros acusados: Apesar de Shinawatra não ter comparecido no tribunal, os magistrados julgaram os aliados dela na implementação do programa.
O ex-ministro do Comércio Boonsong Teriyapirom foi condenado a 42 anos de prisão por corrupção.
Segundo a Corte Suprema, o ex-ministro foi considerado culpado pela venda de toneladas de arroz, vindo de produções subsidiadas pelo governo e com preço superfaturado, para empresas chinesas sem autorização.
O vice de Teriyapirom, Poom Sarapol, foi condenado pelo mesmo crime a 36 anos de detenção. (ANSA)
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