UE pede 'mais clareza' para britânicos sobre 'Brexit'
BRUXELAS, 28 AGO (ANSA) - A União Europeia pediu que os britânicos sejam "mais claros" sobre seus posicionamentos para conseguir evoluir no processo de separação do país do bloco, o chamado "Brexit". O apelo foi feito nesta segunda-feira (28) na abertura dos trabalhos da terceira rodada de negociações entre as partes.
"Estou preocupado porque o tempo passa rapidamente. Nós lemos a documentação muito atentamente, mas nós precisamos ter todas as posições da Grã-Bretanha sobre todas as questões. Isso é necessário para fazer progressos suficientes porque precisamos começar a negociar seriamente. Precisamos que os documentos britânicos sejam claros para negociações construtivas", disse o chefe das negociações da UE, Michel Barnier.
De acordo com o europeu, é preciso que o governo britânico saia do "campo da ambiguidade" tanto no que tange à discussão "sobre a relação futura e sobre e o período de transição".
"As bases do Conselho Europeu são claras sobre o aspecto da separação, sobre a transição e sobre as condições para as relações futuras. A UE, os 27 [países] e o Parlamento Europeu estão unidos e não aceitaremos que as questões sobre a separação não sejam enfrentadas de maneira adequada", acrescentou Barnier.
Por sua vez, o secretário britânico para o Brexit, David Davis, disse que a União Europeia precisa mostrar "flexibilidade e imaginação" e que é necessário que as discussões sejam ampliadas.
"Para a Grã-Bretanha, esta semana servirá para levar adiante as discussões técnicas sobre todas as questões. Queremos fechar alguns pontos sobre os quais há acordo, dissolver problemas em áreas que não concordamos e fazer novos progressos sobre todas as questões", acrescentou Davis.
O representante do governo de Theresa May afirmou ainda que "o nosso objetivo continua o mesmo, que é chegar a um acordo que seja no melhor dos interesses da União Europeia e do Reino Unido, e pelas pessoas e empresas".
Desde a primeira semana, foram definidos que os três primeiros pontos a serem debatidos nas negociações, que devem seguir até março de 2019, seriam as questões que envolvem os cidadãos europeus que moram no Reino Unido, e vice-versa, a conta financeira do "divórcio" e as questões relacionadas à Irlanda.
No entanto, os dois primeiros pontos são alvos de muitas discussões e discordâncias, com os europeus acusando o governo britânico de não aplicar a reciprocidade no tema.
Já a "conta" da separação é o tema com menos pontos em comum, com a UE falando em valores bilionários e o Reino Unido negando que irá pagar para sair do bloco. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"Estou preocupado porque o tempo passa rapidamente. Nós lemos a documentação muito atentamente, mas nós precisamos ter todas as posições da Grã-Bretanha sobre todas as questões. Isso é necessário para fazer progressos suficientes porque precisamos começar a negociar seriamente. Precisamos que os documentos britânicos sejam claros para negociações construtivas", disse o chefe das negociações da UE, Michel Barnier.
De acordo com o europeu, é preciso que o governo britânico saia do "campo da ambiguidade" tanto no que tange à discussão "sobre a relação futura e sobre e o período de transição".
"As bases do Conselho Europeu são claras sobre o aspecto da separação, sobre a transição e sobre as condições para as relações futuras. A UE, os 27 [países] e o Parlamento Europeu estão unidos e não aceitaremos que as questões sobre a separação não sejam enfrentadas de maneira adequada", acrescentou Barnier.
Por sua vez, o secretário britânico para o Brexit, David Davis, disse que a União Europeia precisa mostrar "flexibilidade e imaginação" e que é necessário que as discussões sejam ampliadas.
"Para a Grã-Bretanha, esta semana servirá para levar adiante as discussões técnicas sobre todas as questões. Queremos fechar alguns pontos sobre os quais há acordo, dissolver problemas em áreas que não concordamos e fazer novos progressos sobre todas as questões", acrescentou Davis.
O representante do governo de Theresa May afirmou ainda que "o nosso objetivo continua o mesmo, que é chegar a um acordo que seja no melhor dos interesses da União Europeia e do Reino Unido, e pelas pessoas e empresas".
Desde a primeira semana, foram definidos que os três primeiros pontos a serem debatidos nas negociações, que devem seguir até março de 2019, seriam as questões que envolvem os cidadãos europeus que moram no Reino Unido, e vice-versa, a conta financeira do "divórcio" e as questões relacionadas à Irlanda.
No entanto, os dois primeiros pontos são alvos de muitas discussões e discordâncias, com os europeus acusando o governo britânico de não aplicar a reciprocidade no tema.
Já a "conta" da separação é o tema com menos pontos em comum, com a UE falando em valores bilionários e o Reino Unido negando que irá pagar para sair do bloco. (ANSA)
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