Senadores republicanos fazem duro ataque a Trump
WASHINGTON, 24 OUT (ANSA) - Eleito contra a vontade do establishment, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sofreu nesta terça-feira (24) um duro ataque de dois senadores de sua própria legenda, o Partido Republicano, evidenciando o crescente descontentamento com o magnata entre conservadores.
O primeiro a se pronunciar foi Bob Corker, presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, que chamou Trump de "inadequado" para comandar o país. Além disso, em entrevista à "CNN", o acusou de "degradar" os EUA e de ter "uma grande dificuldade com a verdade".
Para o senador, é "desagradável" que os jovens norte-americanos sejam testemunhas do comportamento do presidente. Mais tarde, foi a vez de Jeff Flake, que fez um pronunciamento para dizer que o magnata colocou em discussão a liderança dos Estados Unidos no mundo.
"Com nosso silêncio e nossa inação, desonramos nossos princípios, eu não serei cúmplice nem ficarei calado", declarou o republicano, acrescentando que não será candidato nas eleições de meio de mandato, em 2018. "A política está ficando viciada no comportamento desconsiderado, vergonhoso e indigno", ressaltou.
Em coletiva de imprensa, a porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, minimizou as críticas e afirmou que Trump "tem mais apoio que Corker e Flake". Além disso, em seu perfil no Twitter, o próprio presidente chamou Corker de "incompetente".
As críticas chegam no momento em que Trump tenta garantir os votos necessários para aprovar sua reforma fiscal no Senado, onde os republicanos possuem uma maioria de 52 assentos, de um total de 100.
Sem o apoio de Corker e Flake, é improvável que o governo consiga passar qualquer projeto na Câmara Alta, onde o presidente já enfrenta a resistência de John McCain, um dos principais expoentes do Partido Republicano. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O primeiro a se pronunciar foi Bob Corker, presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, que chamou Trump de "inadequado" para comandar o país. Além disso, em entrevista à "CNN", o acusou de "degradar" os EUA e de ter "uma grande dificuldade com a verdade".
Para o senador, é "desagradável" que os jovens norte-americanos sejam testemunhas do comportamento do presidente. Mais tarde, foi a vez de Jeff Flake, que fez um pronunciamento para dizer que o magnata colocou em discussão a liderança dos Estados Unidos no mundo.
"Com nosso silêncio e nossa inação, desonramos nossos princípios, eu não serei cúmplice nem ficarei calado", declarou o republicano, acrescentando que não será candidato nas eleições de meio de mandato, em 2018. "A política está ficando viciada no comportamento desconsiderado, vergonhoso e indigno", ressaltou.
Em coletiva de imprensa, a porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, minimizou as críticas e afirmou que Trump "tem mais apoio que Corker e Flake". Além disso, em seu perfil no Twitter, o próprio presidente chamou Corker de "incompetente".
As críticas chegam no momento em que Trump tenta garantir os votos necessários para aprovar sua reforma fiscal no Senado, onde os republicanos possuem uma maioria de 52 assentos, de um total de 100.
Sem o apoio de Corker e Flake, é improvável que o governo consiga passar qualquer projeto na Câmara Alta, onde o presidente já enfrenta a resistência de John McCain, um dos principais expoentes do Partido Republicano. (ANSA)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.