Evidência de água em Marte pode ser apenas areia, diz estudo
ROMA, 27 NOV (ANSA) - Uma nova interpretação de dados obtidos em 2011 pela sonda Mars Reconnaissance Orbiter (MRO) concluiu que em Marte pode haver menos água do que se acreditava e o que foi considerado como "rios" pode ser, na realidade, correntes de ar carregadas de areia.
As conclusões desse novo estudo foram publicadas pela revista "Nature Geoscience". A pesquisa foi coordenada pela Universidade do Arizona.
Segundo a Agência Espacial Norte-Americana (NASA), "as marcas escuras em Marte, anteriormente consideradas como uma prova de correntes de água na superfície do planeta, foram interpretadas por uma nova pesquisa com fluxos granulares, nos quais grãos de areia e pó caem ladeira abaixo, criando leitos escuros".
"Considerávamos esses fluxos como correntes de água, mas o que vemos nessas encostas responde mais ao que poderíamos esperar de areia seca", afirmou Colin Dundas, autor do artigo e membro do Departamento de Pesquisa Geológica do Centro de Ciência Astrológica de Flagstaff, no Arizona, junto com Alfred McEwen Desta forma, o estudo descarta a presença suficiente de líquido em Marte. De acordo com McEwen, é possível que a água de Marte "esteja presa em camadas finas sob a superfície" e que sua presença desestabilize os grãos de areia deslizando-os. Para ele, "quando isso acontece, o solo úmido e mais escuro permanece temporariamente descoberto, depois se seca e desaparece".
Essas conclusões contradizem a teoria defendida até o momento pela própria Nasa que, em 2015, disse ter provas da existência de água em Marte. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
As conclusões desse novo estudo foram publicadas pela revista "Nature Geoscience". A pesquisa foi coordenada pela Universidade do Arizona.
Segundo a Agência Espacial Norte-Americana (NASA), "as marcas escuras em Marte, anteriormente consideradas como uma prova de correntes de água na superfície do planeta, foram interpretadas por uma nova pesquisa com fluxos granulares, nos quais grãos de areia e pó caem ladeira abaixo, criando leitos escuros".
"Considerávamos esses fluxos como correntes de água, mas o que vemos nessas encostas responde mais ao que poderíamos esperar de areia seca", afirmou Colin Dundas, autor do artigo e membro do Departamento de Pesquisa Geológica do Centro de Ciência Astrológica de Flagstaff, no Arizona, junto com Alfred McEwen Desta forma, o estudo descarta a presença suficiente de líquido em Marte. De acordo com McEwen, é possível que a água de Marte "esteja presa em camadas finas sob a superfície" e que sua presença desestabilize os grãos de areia deslizando-os. Para ele, "quando isso acontece, o solo úmido e mais escuro permanece temporariamente descoberto, depois se seca e desaparece".
Essas conclusões contradizem a teoria defendida até o momento pela própria Nasa que, em 2015, disse ter provas da existência de água em Marte. (ANSA)
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