Ministro da Justiça do Paquistão renuncia após protestos
ISLAMABAD, 27 NOV (ANSA) - Após quase 20 dias de protestos de grupos islâmicos, o ministro da Justiça do Paquistão, Zahid Hamid, apresentou seu pedido de demissão do cargo para pôr fim às manifestações diárias em todo o país, informa a mídia local nesta segunda-feira (27).
"O ministro Hamid apresentou sua demissão ao premier como forma de contribuir com a retirada do país da crítica situação em que se encontra", informou à "Rádio Paquistão" uma fonte do governo.
A demissão faz parte de um acordo firmado neste domingo (26) entre o governo e o líder das manifestações, que agora deve anunciar o fim dos protestos iniciados em 8 de novembro.
No último sábado (25), com a ação de 8,5 mil agentes policiais em Islamabad, sete pessoas morreram e mais de 200 ficaram feridas em um mega protesto na capital do país. Outras 300 foram presas por montar barricadas ou enfrentar os policiais que tentavam encerrar a manifestação.
A decisão de fazer uma "solução política" para os confrontos foi acordada entre o premier, Shahid Abbasi, e o comandante do Exército, general Qamar Javed Bajwa. Então, foi levada para os líderes do protesto, o movimento fundamentalista sunita Tehreek-i-Labaik Ya Rasool Allah (TLY).
As manifestações começaram após Hamid "omitir" o nome do Profeta Maomé no texto do novo juramento para os candidatos eleitos no país. O ministro chegou a se desculpar pelo caso, dizendo ter sido um erro "clérigo", mas os protestos nas ruas não cessaram. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"O ministro Hamid apresentou sua demissão ao premier como forma de contribuir com a retirada do país da crítica situação em que se encontra", informou à "Rádio Paquistão" uma fonte do governo.
A demissão faz parte de um acordo firmado neste domingo (26) entre o governo e o líder das manifestações, que agora deve anunciar o fim dos protestos iniciados em 8 de novembro.
No último sábado (25), com a ação de 8,5 mil agentes policiais em Islamabad, sete pessoas morreram e mais de 200 ficaram feridas em um mega protesto na capital do país. Outras 300 foram presas por montar barricadas ou enfrentar os policiais que tentavam encerrar a manifestação.
A decisão de fazer uma "solução política" para os confrontos foi acordada entre o premier, Shahid Abbasi, e o comandante do Exército, general Qamar Javed Bajwa. Então, foi levada para os líderes do protesto, o movimento fundamentalista sunita Tehreek-i-Labaik Ya Rasool Allah (TLY).
As manifestações começaram após Hamid "omitir" o nome do Profeta Maomé no texto do novo juramento para os candidatos eleitos no país. O ministro chegou a se desculpar pelo caso, dizendo ter sido um erro "clérigo", mas os protestos nas ruas não cessaram. (ANSA)
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