Pyongyang diz que míssil pode atingir todo território dos EUA
PEQUIM, 29 NOV (ANSA) - O governo da Coreia do Norte confirmou o lançamento de um novo míssil intercontinental Hwasong-15 nesta quarta-feira (29) e afirmou que o novo equipamento é capaz de "atingir todo o território" dos Estados Unidos.
Em números, segundo o Estado norte-coreano, o míssil é capaz de atingir "950 quilômetros de distância e uma altitude de 4.475km". Até por conta disso, o Havaí informou que reativou suas sirenes para alertar sobre um possível ataque.
Na declaração de Pyongyang, as autoridades ainda afirmam que tornou-se "um Estado nuclear" por conta do "sucesso histórico do mais poderoso" míssil já lançado pelos norte-coreanos.
O lançamento do míssil ocorre após uma "trégua" de 75 dias, durante um período em que o o Conselho de Segurança da ONU implantou as mais severas sanções econômicas, e foi lançado próximo de Pyongsong, caindo 53 minutos depois do início do teste no Mar do Japão.
A vizinha Coreia do Sul, que iniciou uma série de testes de ataque e defesa assim que o lançamento foi confirmado, afirmou que não se pode excluir que os norte-coreanos façam um novo teste nuclear para mostrar a "aceleração" do seu programa nuclear.
Ainda o maior parceiro econômico de Pyongyang, apesar de ter reduzido drasticamente suas exportações ao país, a China exprimiu sua "grave preocupação e oposição" ao lançamento do novo míssil.
Segundo o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Geng Shuang, afirmou ainda que seu país quer "paz e estabilidade na península coreana", mas pediu que o governo norte-coreano "siga com força" as recomendações das Nações Unidas.
Apesar dos riscos de um avanço militar, o representante chinês voltou a insistir que a solução para a crise precisa "passar pelo diálogo".
Para debater a crise, o Conselho de Segurança convocou uma reunião de emergência para esta quarta-feira. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Em números, segundo o Estado norte-coreano, o míssil é capaz de atingir "950 quilômetros de distância e uma altitude de 4.475km". Até por conta disso, o Havaí informou que reativou suas sirenes para alertar sobre um possível ataque.
Na declaração de Pyongyang, as autoridades ainda afirmam que tornou-se "um Estado nuclear" por conta do "sucesso histórico do mais poderoso" míssil já lançado pelos norte-coreanos.
O lançamento do míssil ocorre após uma "trégua" de 75 dias, durante um período em que o o Conselho de Segurança da ONU implantou as mais severas sanções econômicas, e foi lançado próximo de Pyongsong, caindo 53 minutos depois do início do teste no Mar do Japão.
A vizinha Coreia do Sul, que iniciou uma série de testes de ataque e defesa assim que o lançamento foi confirmado, afirmou que não se pode excluir que os norte-coreanos façam um novo teste nuclear para mostrar a "aceleração" do seu programa nuclear.
Ainda o maior parceiro econômico de Pyongyang, apesar de ter reduzido drasticamente suas exportações ao país, a China exprimiu sua "grave preocupação e oposição" ao lançamento do novo míssil.
Segundo o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Geng Shuang, afirmou ainda que seu país quer "paz e estabilidade na península coreana", mas pediu que o governo norte-coreano "siga com força" as recomendações das Nações Unidas.
Apesar dos riscos de um avanço militar, o representante chinês voltou a insistir que a solução para a crise precisa "passar pelo diálogo".
Para debater a crise, o Conselho de Segurança convocou uma reunião de emergência para esta quarta-feira. (ANSA)
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