Com risco de impeachment, Kuczynski se defende no Congresso
LIMA, 21 DEZ (ANSA) - O presidente peruano Pedro Pablo Kuczynski iniciou nesta quinta-feira (21) um discurso no Congresso para se defender do processo de impeachment por "incapacidade moral".
"Venho hoje para encarar o país por uma acusação falsa", disse o mandatário, que vive um momento delicado no poder após a oposição pedir sua destituição por ser acusado de receber propina da construtora brasileira Odebrecht a empresas ligadas a ele.
Por sua vez, Kuczynski alega ser inocente, e até chamou de "golpe de Estado" o pedido de impeachment contra ele."Não está em jogo minha permanência no cargo, está em jogo a estabilidade democrática, não apoiem um destituição que não se sustenta, porque o povo não duvida, nem perdoa", disse.
Durante o processo, o presidente apresentará suas alegações no Congresso. Logo após, todos os parlamentares manterão um debate, seguido da votação pelo impeachment. A oposição alega que Kuczynski ocultou que empresas vinculadas a ele prestaram assessoria para a Odebrecht. O valor pago chegou a quase US$5 milhões.
Ontem (20), o presidente da Organização dos Estados Americanos (OEA) anunciou que acompanhará de perto o processo de impeachment contra o líder peruano. Segundo Luis Almagro, uma delegação será enviada ao Peru para entender a situação política.
Além disso, milhares de pessoas se reuniram em Lima para protestarem contra a corrupção e pela saída "de todos os corruptos". O ato foi marcado pelo lançamento de bombas de gás lacrimogêneo contra um grupo.
Para o impeachment ser aprovado, são necessários 87 dos 130 votos do Parlamento. Os votos parecem certos, visto que o processo de impeachment foi solicitado por 93 legisladores.
(ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"Venho hoje para encarar o país por uma acusação falsa", disse o mandatário, que vive um momento delicado no poder após a oposição pedir sua destituição por ser acusado de receber propina da construtora brasileira Odebrecht a empresas ligadas a ele.
Por sua vez, Kuczynski alega ser inocente, e até chamou de "golpe de Estado" o pedido de impeachment contra ele."Não está em jogo minha permanência no cargo, está em jogo a estabilidade democrática, não apoiem um destituição que não se sustenta, porque o povo não duvida, nem perdoa", disse.
Durante o processo, o presidente apresentará suas alegações no Congresso. Logo após, todos os parlamentares manterão um debate, seguido da votação pelo impeachment. A oposição alega que Kuczynski ocultou que empresas vinculadas a ele prestaram assessoria para a Odebrecht. O valor pago chegou a quase US$5 milhões.
Ontem (20), o presidente da Organização dos Estados Americanos (OEA) anunciou que acompanhará de perto o processo de impeachment contra o líder peruano. Segundo Luis Almagro, uma delegação será enviada ao Peru para entender a situação política.
Além disso, milhares de pessoas se reuniram em Lima para protestarem contra a corrupção e pela saída "de todos os corruptos". O ato foi marcado pelo lançamento de bombas de gás lacrimogêneo contra um grupo.
Para o impeachment ser aprovado, são necessários 87 dos 130 votos do Parlamento. Os votos parecem certos, visto que o processo de impeachment foi solicitado por 93 legisladores.
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