Em Brasília, Mercosul celebra 'avanços' em negociação com UE
SÃO PAULO, 21 DEZ (ANSA) - Em reunião nesta quinta-feira (21) em Brasília, o Mercosul encerrou seu ano sem a aguardada assinatura do tratado de livre comércio com a União Europeia, mas celebrou os "avanços" em negociações com blocos econômicos mundo afora.
A 51ª cúpula dos chefes de Estado do Mercado Comum do Sul também marcou a transferência da presidência pro tempore do grupo do Brasil para o Paraguai, que deve sacramentar o acordo com a UE.
Em comunicado conjunto, os Estados-membros do Mercosul "congratularam-se pelo adensamento da agenda de negociações extrarregionais" e "destacaram o progresso alcançado nas negociações do Acordo de Associação Birregional Mercosul-União Europeia ao longo de 2017". O documento ainda fala em concluir, "no mais breve prazo possível", um tratado "ambicioso, abrangente e equilibrado".
Após a cúpula, o presidente Michel Temer disse que está "tudo preparado" para que o pacto definitivo saia sob o comando do Paraguai no bloco. O comunicado conjunto também celebra os avanços nas negociações com a Associação Europeia de Livre Comércio (Efta), formada por Islândia, Liechtenstein, Noruega e Suíça, e com a Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean).
O Mercosul também negocia tratados bilaterais com a Índia, o Marrocos e a Tunísia e pretende abrir tratativas com Canadá e Coreia do Sul - as conversas para acordos comerciais avançaram durante a presidência brasileira e em meio à suspensão da Venezuela, que sequer é mencionada no comunicado conjunto.
A reunião desta quinta teve as presenças dos presidentes da Argentina (Mauricio Macri), do Brasil (Michel Temer), do Paraguai (Horacio Cartes) e do Uruguai (Tabaré Vázquez), além dos mandatários da Bolívia (Evo Morales) e da Guiana (David Arthur Granger), nações que não fazem parte do bloco.
Venezuela - Embora não cite a Venezuela nominalmente, o comunicado conjunto diz, logo em sua abertura, que a "plena vigência das instituições democráticas e a observância dos direitos humanos e liberdades fundamentais são condições essenciais para o processo de integração regional".
O texto é um recado direto a Caracas, suspensa do bloco por causa da Assembleia Constituinte convocada pelo presidente Nicolás Maduro, uma tática para esvaziar o poder da Assembleia Nacional, dominada pela oposição.
Na reunião de cúpula desta sexta, o Mercosul também aprovou acordos sobre contratações públicas, permitindo que empresas de um Estado-membro tenham tratamento de companhia nacional em licitações em outro país do bloco. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A 51ª cúpula dos chefes de Estado do Mercado Comum do Sul também marcou a transferência da presidência pro tempore do grupo do Brasil para o Paraguai, que deve sacramentar o acordo com a UE.
Em comunicado conjunto, os Estados-membros do Mercosul "congratularam-se pelo adensamento da agenda de negociações extrarregionais" e "destacaram o progresso alcançado nas negociações do Acordo de Associação Birregional Mercosul-União Europeia ao longo de 2017". O documento ainda fala em concluir, "no mais breve prazo possível", um tratado "ambicioso, abrangente e equilibrado".
Após a cúpula, o presidente Michel Temer disse que está "tudo preparado" para que o pacto definitivo saia sob o comando do Paraguai no bloco. O comunicado conjunto também celebra os avanços nas negociações com a Associação Europeia de Livre Comércio (Efta), formada por Islândia, Liechtenstein, Noruega e Suíça, e com a Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean).
O Mercosul também negocia tratados bilaterais com a Índia, o Marrocos e a Tunísia e pretende abrir tratativas com Canadá e Coreia do Sul - as conversas para acordos comerciais avançaram durante a presidência brasileira e em meio à suspensão da Venezuela, que sequer é mencionada no comunicado conjunto.
A reunião desta quinta teve as presenças dos presidentes da Argentina (Mauricio Macri), do Brasil (Michel Temer), do Paraguai (Horacio Cartes) e do Uruguai (Tabaré Vázquez), além dos mandatários da Bolívia (Evo Morales) e da Guiana (David Arthur Granger), nações que não fazem parte do bloco.
Venezuela - Embora não cite a Venezuela nominalmente, o comunicado conjunto diz, logo em sua abertura, que a "plena vigência das instituições democráticas e a observância dos direitos humanos e liberdades fundamentais são condições essenciais para o processo de integração regional".
O texto é um recado direto a Caracas, suspensa do bloco por causa da Assembleia Constituinte convocada pelo presidente Nicolás Maduro, uma tática para esvaziar o poder da Assembleia Nacional, dominada pela oposição.
Na reunião de cúpula desta sexta, o Mercosul também aprovou acordos sobre contratações públicas, permitindo que empresas de um Estado-membro tenham tratamento de companhia nacional em licitações em outro país do bloco. (ANSA)
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