Igreja admite milagre de Paulo VI e o tornará santo em breve
BRESCIA, 21 DEZ (ANSA) - O Vaticano examinou e acolheu um milagre atribuído ao papa Paulo VI (1897-1978) e o tornará santo em breve. A confirmação foi anunciada pela diocese de Brescia, no norte da Itália, nesta quinta-feira (21), e a data da canonização será definida pelo papa Francisco.
O milagre de Paulo VI, que governou a Igreja Católica entre 1963 e 1978, teria ocorrido em dezembro de 2014, no nascimento de Amanda, menina italiana que veio ao mundo após apenas 26 semanas de gravidez, algo em torno de seis meses e meio.
Segundo a Igreja, a placenta da mãe se rompeu com 13 semanas de gestação, e os médicos a aconselharam a interromper a gravidez, que poderia provocar danos a sua própria saúde. No entanto, ela, originária da província de Verona, ouviu a sugestão de uma amiga e rezou no Santuário das Graças de Brescia, lugar de devoção a Giovanni Battista Montini, que mais tarde viria a ser Paulo VI.
A menina nasceu saudável.
Segundo a Congregação para as Causas do Santos, o milagre cumpre os requisitos para a canonização. No entanto, o processo ainda passará por uma análise médica e teológica, antes de Francisco escolher a data para tornar Montini santo.
Paulo VI foi beatificado em 19 de outubro de 2014, em uma cerimônia na praça São Pedro, no fim do Sínodo Extraordinário dos Bispos para a Família. Acredita-se que sua canonização possa ocorrer ainda em 2018, provavelmente em outubro.
Montini é considerado o primeiro pontífice "moderno" da Igreja e abriu suas portas para as exigências da vida contemporânea, apoiando a atualização das normas católicas aos novos tempos.
Por outro lado, era crítico ferrenho da pílula anticoncepcional.
Além disso, foi a primeiro a fazer longas viagens internacionais, passando por países como Índia, Uganda, Colômbia, Filipinas e Austrália, e o primeiro a visitar a "Terra Santa". (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O milagre de Paulo VI, que governou a Igreja Católica entre 1963 e 1978, teria ocorrido em dezembro de 2014, no nascimento de Amanda, menina italiana que veio ao mundo após apenas 26 semanas de gravidez, algo em torno de seis meses e meio.
Segundo a Igreja, a placenta da mãe se rompeu com 13 semanas de gestação, e os médicos a aconselharam a interromper a gravidez, que poderia provocar danos a sua própria saúde. No entanto, ela, originária da província de Verona, ouviu a sugestão de uma amiga e rezou no Santuário das Graças de Brescia, lugar de devoção a Giovanni Battista Montini, que mais tarde viria a ser Paulo VI.
A menina nasceu saudável.
Segundo a Congregação para as Causas do Santos, o milagre cumpre os requisitos para a canonização. No entanto, o processo ainda passará por uma análise médica e teológica, antes de Francisco escolher a data para tornar Montini santo.
Paulo VI foi beatificado em 19 de outubro de 2014, em uma cerimônia na praça São Pedro, no fim do Sínodo Extraordinário dos Bispos para a Família. Acredita-se que sua canonização possa ocorrer ainda em 2018, provavelmente em outubro.
Montini é considerado o primeiro pontífice "moderno" da Igreja e abriu suas portas para as exigências da vida contemporânea, apoiando a atualização das normas católicas aos novos tempos.
Por outro lado, era crítico ferrenho da pílula anticoncepcional.
Além disso, foi a primeiro a fazer longas viagens internacionais, passando por países como Índia, Uganda, Colômbia, Filipinas e Austrália, e o primeiro a visitar a "Terra Santa". (ANSA)
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