Chile vive onda de protestos contra visita do papa Francisco
SANTIAGO DO CHILE, 21 JAN (ANSA) - Ao menos três igrejas católicas foram atacadas durante a madrugada desta sexta-feira (12), em Santiago, no Chile, dias antes da visita do papa Francisco ao país.
As igrejas foram depredadas com explosivos e tiveram suas portas e fachadas quebradas. Foram usadas bombas artesanais, que provocaram explosões nos locais. Os agressores também distribuíram panfletos contra a visita do Papa, que estará no Chile entre os dias 15 e 18 de janeiro, e depois seguirá viagem para o Peru até o dia 22.
A primeira igreja atacada foi a de "Santa Isabel de Hungria", em Estación Central. Depois, foi a paróquia "Emmanuel", em Recoleta. A "Capela Cristo Vencedor" foi a última a ser danificada.
Também hoje, um grupo de manifestantes liderado pela ex-candidata à Presidência Roxana Miranda invadiu a sede da nunciatura de Santiago, em protesto contra a viagem do papa Francisco ao país. "O problema não é a fé, mas sim, os milhões que são gastos com a fé", disse Miranda, que foi candidata em 2013 pelo Partido Igualdade. No Twitter, ela criticou que o dinheiro público seja usado para a visita papal. "O dinheiro do fisco vai para Francisco, postou, junto com um vídeo da invasão. "Em uma democracia, podemos nos expressar, desde que de maneira pacífica e adequada", disse a presidente Michelle Bachelet, criticando os protestos e chamando-os de "estranhos".
O presidente eleito do Chile, Sebastián Piñera, também condenou os atos. "O ódio e a intolerância não podem se sobrepor ao respeito pelo Estado de Direito. Vamos receber o papa Francisco com alegria e paz".
O Chile prepara uma das maiores operações policiais de sua história para escoltar Jorge Mario Bergoglio. Serão utilizados carros, motos, câmeras aéreas, drones, helicópteros e agentes a pé. Estão previstos 18 mil funcionários de segurança, sendo 9,5 mil somente em Santiago.
Francisco, que estudou no Chile, e visitou o Peru como jesuíta, volta ao seu continente natal, a América Latina, outra vez, após passagem pelo Brasil (2013); Equador, Bolívia e Paraguai (2015); México (2016); e Colômbia (2017). (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
As igrejas foram depredadas com explosivos e tiveram suas portas e fachadas quebradas. Foram usadas bombas artesanais, que provocaram explosões nos locais. Os agressores também distribuíram panfletos contra a visita do Papa, que estará no Chile entre os dias 15 e 18 de janeiro, e depois seguirá viagem para o Peru até o dia 22.
A primeira igreja atacada foi a de "Santa Isabel de Hungria", em Estación Central. Depois, foi a paróquia "Emmanuel", em Recoleta. A "Capela Cristo Vencedor" foi a última a ser danificada.
Também hoje, um grupo de manifestantes liderado pela ex-candidata à Presidência Roxana Miranda invadiu a sede da nunciatura de Santiago, em protesto contra a viagem do papa Francisco ao país. "O problema não é a fé, mas sim, os milhões que são gastos com a fé", disse Miranda, que foi candidata em 2013 pelo Partido Igualdade. No Twitter, ela criticou que o dinheiro público seja usado para a visita papal. "O dinheiro do fisco vai para Francisco, postou, junto com um vídeo da invasão. "Em uma democracia, podemos nos expressar, desde que de maneira pacífica e adequada", disse a presidente Michelle Bachelet, criticando os protestos e chamando-os de "estranhos".
O presidente eleito do Chile, Sebastián Piñera, também condenou os atos. "O ódio e a intolerância não podem se sobrepor ao respeito pelo Estado de Direito. Vamos receber o papa Francisco com alegria e paz".
O Chile prepara uma das maiores operações policiais de sua história para escoltar Jorge Mario Bergoglio. Serão utilizados carros, motos, câmeras aéreas, drones, helicópteros e agentes a pé. Estão previstos 18 mil funcionários de segurança, sendo 9,5 mil somente em Santiago.
Francisco, que estudou no Chile, e visitou o Peru como jesuíta, volta ao seu continente natal, a América Latina, outra vez, após passagem pelo Brasil (2013); Equador, Bolívia e Paraguai (2015); México (2016); e Colômbia (2017). (ANSA)
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