Merkel e Schulz chegam a acordo para formar governo alemão
BERLIM, 12 JAN (ANSA) - Os líderes da negociação para formar um novo governo alemão deram um parecer positivo sobre as conversas entre o União Democrata Cristã (CDU), da chanceler Angela Merkel, o União Social Cristã (CSU), de Horst Seehofer, e o Partido Social-Democrata (SPD), de Martin Schulz, nesta sexta-feira (12).
É esperado que ainda hoje, em uma coletiva de imprensa, os líderes das três siglas anunciem que a Alemanha terá novamente a "Grande Coalizão" comandando o país. O pacto foi acertado após as questões mais complicadas das negociações, sobre as taxas e os imigrantes, terem sido acertadas na manhã de hoje.
De acordo com as primeiras informações, houve um acordo para não aumentar a alíquota da chegada dos imigrantes, com teto em 200 mil pessoas por ano, desejada pelo SPD, e de permitir o reencontro das famílias dos refugiados no país no ritmo de mil pessoas ao mês, em um ponto que a CSU precisou ceder.
Já na questão de benefícios sociais, as três siglas concordaram que a questão das aposentadorias não será tema de debates até 2025, enquanto serão aumentadas as contribuições para o crescimento dos filhos (Kindergeld) para o período pós-escolar e para o acesso gratuito às creches.
O documento do acordo conta com 28 páginas assinadas pelo grupo dos seis, ou seja, os três líderes do partido, mais os respectivos líderes das siglas no Parlamento.
O acordo surge após mais de quatro meses de impasse nas negociações para formar o quarto governo de Merkel. A ideia inicial era fazer a chamada "coalizão Jamaica", entre CDU, CSU, Verdes e Partido Liberal Democrático (FDP). Mas, esses últimos, anunciaram publicamente que não entraram em consenso com Merkel.
Desde então, em novembro do ano passado, o presidente do país, Frank-Walter Steinmeier, ordenou que as siglas políticas se entendessem para não forçar uma nova eleição no país.
Após consultas, ele convenceu Schulz - que se elegeu dizendo que seria oposição a Merkel após a legenda despencar no número de eleitos no Parlamento - a voltar a formar o governo do qual fizeram parte entre 2013 e 2017. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
É esperado que ainda hoje, em uma coletiva de imprensa, os líderes das três siglas anunciem que a Alemanha terá novamente a "Grande Coalizão" comandando o país. O pacto foi acertado após as questões mais complicadas das negociações, sobre as taxas e os imigrantes, terem sido acertadas na manhã de hoje.
De acordo com as primeiras informações, houve um acordo para não aumentar a alíquota da chegada dos imigrantes, com teto em 200 mil pessoas por ano, desejada pelo SPD, e de permitir o reencontro das famílias dos refugiados no país no ritmo de mil pessoas ao mês, em um ponto que a CSU precisou ceder.
Já na questão de benefícios sociais, as três siglas concordaram que a questão das aposentadorias não será tema de debates até 2025, enquanto serão aumentadas as contribuições para o crescimento dos filhos (Kindergeld) para o período pós-escolar e para o acesso gratuito às creches.
O documento do acordo conta com 28 páginas assinadas pelo grupo dos seis, ou seja, os três líderes do partido, mais os respectivos líderes das siglas no Parlamento.
O acordo surge após mais de quatro meses de impasse nas negociações para formar o quarto governo de Merkel. A ideia inicial era fazer a chamada "coalizão Jamaica", entre CDU, CSU, Verdes e Partido Liberal Democrático (FDP). Mas, esses últimos, anunciaram publicamente que não entraram em consenso com Merkel.
Desde então, em novembro do ano passado, o presidente do país, Frank-Walter Steinmeier, ordenou que as siglas políticas se entendessem para não forçar uma nova eleição no país.
Após consultas, ele convenceu Schulz - que se elegeu dizendo que seria oposição a Merkel após a legenda despencar no número de eleitos no Parlamento - a voltar a formar o governo do qual fizeram parte entre 2013 e 2017. (ANSA)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.