Empresa brasileira demitirá 500 e causa revolta na Itália
TURIM, 29 JAN (ANSA) - A empresa brasileira Embraco, subsidiária da multinacional norte-americana Whirlpool, anunciou nesta segunda-feira (29) a demissão de 497 funcionários de sua fábrica em Riva presso Chieri, no noroeste da Itália, que emprega 530 pessoas.
A unidade em questão produzia compressores para refrigeradores da Whirlpool e terá suas atividades encerradas. Há 10 anos, a fábrica da Embraco em Riva di Chieri tinha mais de mil empregados.
A empresa manterá apenas uma filial comercial na Italia e tem sido duramente criticada por causa da decisão, uma vez que foi beneficiária de financiamentos públicos no país. Por outro lado, a Embraco deu mandato para uma consultoria procurar possíveis interessados em investir na fábrica de Riva di Chieri.
Segundo sindicatos, o fechamento da unidade pode provocar um "massacre social" na região. "O governo deve ter um papel mais incisivo e chamar à mesa quem decide, isto é, os líderes da Whirlpool", declarou o secretário da Federação dos Trabalhadores Operários Metalúrgicos (Fiom) em Turim, Lino La Mendola.
Já o ministro do Desenvolvimento Econômico da Itália, Carlo Calenda, chamou a postura da Embraco de "irresponsável" e "inaceitável". Além disso, afirmou que as demissões contrariam compromissos assumidos durante várias reuniões com o poder público.
"Convoquei a empresa com urgência e espero que ela respeite os compromissos assumidos", diz uma nota assinada por Calenda.
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A unidade em questão produzia compressores para refrigeradores da Whirlpool e terá suas atividades encerradas. Há 10 anos, a fábrica da Embraco em Riva di Chieri tinha mais de mil empregados.
A empresa manterá apenas uma filial comercial na Italia e tem sido duramente criticada por causa da decisão, uma vez que foi beneficiária de financiamentos públicos no país. Por outro lado, a Embraco deu mandato para uma consultoria procurar possíveis interessados em investir na fábrica de Riva di Chieri.
Segundo sindicatos, o fechamento da unidade pode provocar um "massacre social" na região. "O governo deve ter um papel mais incisivo e chamar à mesa quem decide, isto é, os líderes da Whirlpool", declarou o secretário da Federação dos Trabalhadores Operários Metalúrgicos (Fiom) em Turim, Lino La Mendola.
Já o ministro do Desenvolvimento Econômico da Itália, Carlo Calenda, chamou a postura da Embraco de "irresponsável" e "inaceitável". Além disso, afirmou que as demissões contrariam compromissos assumidos durante várias reuniões com o poder público.
"Convoquei a empresa com urgência e espero que ela respeite os compromissos assumidos", diz uma nota assinada por Calenda.
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