Líder da oposição no Quênia se autoproclama presidente
NAIRÓBI, 31 JAN (ANSA) - Acompanhado por milhares de seguidores, o líder da oposição no Quênia, Raila Odinga, se autoproclamou presidente do país nesta terça-feira (30), em um parque de Nairóbi, após não reconhecer a reeleição de Uhuru Kenyatta.
Se apresentando como "presidente do povo", Odinga fez um juramento simbólico e desafiou o atual chefe de Estado do país.
"Juro que serei fiel e leal ao povo e à República do Quênia, que preservarei, protegerei e defenderei a Constituição do Quênia", disse o opositor perante seus seguidores.
Seu discurso, de acordo com o procurador-geral queniano, Githu Muigai, pode ser considerado um "crime de alta traição", punido com pena de morte. Durante o juramento de Odinga, as autoridades retiraram do ar redes de televisão e rádio, para que as pessoas não assistissem ao discurso.
Além disso, algumas horas depois do juramento simbólico, o governo comentou que o partido do opositor é uma "organização criminosa".
Eleições - As eleições de 2017 no Quênia foram marcadas por polêmicas. Após a primeira votação, em agosto, ter sido cancelada por irregularidades, Odinga não quis concorrer novamente e retirou sua candidatura. Com isso, Kenyatta venceu as eleições, em outubro, com 98% dos votos. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Se apresentando como "presidente do povo", Odinga fez um juramento simbólico e desafiou o atual chefe de Estado do país.
"Juro que serei fiel e leal ao povo e à República do Quênia, que preservarei, protegerei e defenderei a Constituição do Quênia", disse o opositor perante seus seguidores.
Seu discurso, de acordo com o procurador-geral queniano, Githu Muigai, pode ser considerado um "crime de alta traição", punido com pena de morte. Durante o juramento de Odinga, as autoridades retiraram do ar redes de televisão e rádio, para que as pessoas não assistissem ao discurso.
Além disso, algumas horas depois do juramento simbólico, o governo comentou que o partido do opositor é uma "organização criminosa".
Eleições - As eleições de 2017 no Quênia foram marcadas por polêmicas. Após a primeira votação, em agosto, ter sido cancelada por irregularidades, Odinga não quis concorrer novamente e retirou sua candidatura. Com isso, Kenyatta venceu as eleições, em outubro, com 98% dos votos. (ANSA)
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