Recurso da Itália por agência é campanha eleitoral, diz UE
BRUXELAS, 31 JAN (ANSA) - O comissário de Saúde da União Europeia, Vytenis Andriukaitis, insinuou nesta quarta-feira (31) que a Itália usa a disputa para sediar a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) com fins "eleitorais".
Na última terça (30), o país entrou com um recurso no Tribunal de Justiça da UE questionando a vitória de Amsterdã, na Holanda, na eleição que definiu a nova "casa" da EMA, que fica em Londres, após o Brexit. Na ocasião, Amsterdã e Milão terminaram empatadas, mas a cidade holandesa prevaleceu no sorteio.
"A Comissão Europeia não é parte do debate sobre a EMA, que parece muito próximo à campanha eleitoral italiana", afirmou Andriukaitis, ao ser perguntado sobre a ação aberta pelo governo da Itália.
O país questiona se a decisão em favor de Amsterdã não foi tomada com base em dados "incompletos", uma vez que a cidade não conseguirá cumprir o prazo para concluir a nova sede da agência, que deve estar operando totalmente na Holanda a partir de 30 de março de 2019.
Enquanto o prédio não ficar pronto, a EMA será abrigada em uma estrutura provisória, mas a opção oferecida pelo governo holandês tem uma área útil 50% menor que a atual sede da agência. "Devemos tentar, sabendo que a EMA é importantíssima. Fizemos um grande papel porque ficamos em primeiro e perdemos no sorteio, mas depois emergiu que havia informações incompletas no dossiê de Amsterdã", afirmou o primeiro-ministro da Itália, Paolo Gentiloni.
Segundo ele, o assunto não está encerrado, mas os italianos não devem se "iludir". "Há procedimentos a serem seguidos", disse.
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Na última terça (30), o país entrou com um recurso no Tribunal de Justiça da UE questionando a vitória de Amsterdã, na Holanda, na eleição que definiu a nova "casa" da EMA, que fica em Londres, após o Brexit. Na ocasião, Amsterdã e Milão terminaram empatadas, mas a cidade holandesa prevaleceu no sorteio.
"A Comissão Europeia não é parte do debate sobre a EMA, que parece muito próximo à campanha eleitoral italiana", afirmou Andriukaitis, ao ser perguntado sobre a ação aberta pelo governo da Itália.
O país questiona se a decisão em favor de Amsterdã não foi tomada com base em dados "incompletos", uma vez que a cidade não conseguirá cumprir o prazo para concluir a nova sede da agência, que deve estar operando totalmente na Holanda a partir de 30 de março de 2019.
Enquanto o prédio não ficar pronto, a EMA será abrigada em uma estrutura provisória, mas a opção oferecida pelo governo holandês tem uma área útil 50% menor que a atual sede da agência. "Devemos tentar, sabendo que a EMA é importantíssima. Fizemos um grande papel porque ficamos em primeiro e perdemos no sorteio, mas depois emergiu que havia informações incompletas no dossiê de Amsterdã", afirmou o primeiro-ministro da Itália, Paolo Gentiloni.
Segundo ele, o assunto não está encerrado, mas os italianos não devem se "iludir". "Há procedimentos a serem seguidos", disse.
(ANSA)
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