Juíza chama partido antissistema italiano de 'despótico'
ROMA, 20 FEV (ANSA) - Uma juíza do Tribunal Civil de Roma, Cecilia Pratesi, emitiu uma sentença na qual afirma que o partido antissistema Movimento 5 Estrelas (M5S) carece de mecanismos de "democracia interna".
O documento data da última terça-feira (20), quando a magistrada rejeitou a ação de uma ativista do Vêneto, Maria Elena Martinez, que fora rejeitada nas primárias do M5S para as eleições legislativas de 4 de março e pedia a repetição das prévias.
Em sua sentença, Pratesi afirmou que o estatuto do movimento concede a seu líder político, Luigi Di Maio, a atribuição de avaliar a compatibilidade das candidaturas com os "valores e as políticas" da sigla. No entanto, a juíza ressalta que tal cláusula representa uma "evidente distância em relação aos cânones mínimos de democracia interna".
Além disso, ela afirmou que a gestão do partido é "despótica" e "pouco transparente". Contudo, Pratesi rejeitou o pedido de Martinez, já que a decisão de aderir a uma legenda política é de "natureza privada".
Embora não traga consequências jurídicas, a sentença pode atingir a imagem do Movimento 5 Estrelas às vésperas das eleições de 4 de março. As últimas pesquisas mostram o partido flutuando entre 26% e 29%, números que o tornariam o mais votado do país, mas ainda insuficientes para levá-lo ao governo, já que os líderes do M5S rejeitam alianças com outros grupos políticos.
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O documento data da última terça-feira (20), quando a magistrada rejeitou a ação de uma ativista do Vêneto, Maria Elena Martinez, que fora rejeitada nas primárias do M5S para as eleições legislativas de 4 de março e pedia a repetição das prévias.
Em sua sentença, Pratesi afirmou que o estatuto do movimento concede a seu líder político, Luigi Di Maio, a atribuição de avaliar a compatibilidade das candidaturas com os "valores e as políticas" da sigla. No entanto, a juíza ressalta que tal cláusula representa uma "evidente distância em relação aos cânones mínimos de democracia interna".
Além disso, ela afirmou que a gestão do partido é "despótica" e "pouco transparente". Contudo, Pratesi rejeitou o pedido de Martinez, já que a decisão de aderir a uma legenda política é de "natureza privada".
Embora não traga consequências jurídicas, a sentença pode atingir a imagem do Movimento 5 Estrelas às vésperas das eleições de 4 de março. As últimas pesquisas mostram o partido flutuando entre 26% e 29%, números que o tornariam o mais votado do país, mas ainda insuficientes para levá-lo ao governo, já que os líderes do M5S rejeitam alianças com outros grupos políticos.
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