Egito vai às urnas para confirmar reeleição de Sisi
CAIRO, 26 MAR (ANSA) - Os cidadãos do Egito começaram a ir às urnas nesta segunda-feira (26) para as eleições que devem reconduzir o ex-general Abdel Fattah al Sisi ao cargo de presidente do país, função que exerce oficialmente desde junho de 2014.
O pleito terá três dias de duração para garantir uma participação elevada da população, e o resultado oficial deve sair até a tarde de 2 de abril. Depois da retirada de candidatos que denunciavam intimidações e da prisão de dois militares que pretendiam concorrer, Sisi tem apenas um adversário, o semidesconhecido Moussa Mostafa, que pertence ao mesmo grupo político do presidente.
Nas eleições de 2014, Sisi também tivera apenas um rival, que alcançara somente 3% dos votos. No entanto, uma afluência baixa pode indicar o descontentamento da população com o ex-general - quatro anos atrás, a participação foi de 47%. O mandatário votou logo pela manhã, no bairro de Heliopolis, no Cairo, onde fica a sede da Presidência.
Sisi é o artífice do golpe militar que derrubou, em 2013, Mohamed Morsi, o primeiro presidente eleito da história do Egito e ligado à Irmandade Muçulmana. O então general alegava que queria evitar que o país se tornasse uma "enorme Faixa de Gaza".
Organizações dos direitos humanos denunciam recorrentes violações no Egito, incluindo milhares de prisões de opositores - islâmicos e laicos - e o cancelamento de 400 sites contrários a Sisi.
Um dos casos mais notórios é o do pesquisador italiano Giulio Regeni, torturado e assassinado no Cairo no início de 2017, enquanto preparava uma tese sobre sindicatos independentes. O crime segue sem solução até hoje. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O pleito terá três dias de duração para garantir uma participação elevada da população, e o resultado oficial deve sair até a tarde de 2 de abril. Depois da retirada de candidatos que denunciavam intimidações e da prisão de dois militares que pretendiam concorrer, Sisi tem apenas um adversário, o semidesconhecido Moussa Mostafa, que pertence ao mesmo grupo político do presidente.
Nas eleições de 2014, Sisi também tivera apenas um rival, que alcançara somente 3% dos votos. No entanto, uma afluência baixa pode indicar o descontentamento da população com o ex-general - quatro anos atrás, a participação foi de 47%. O mandatário votou logo pela manhã, no bairro de Heliopolis, no Cairo, onde fica a sede da Presidência.
Sisi é o artífice do golpe militar que derrubou, em 2013, Mohamed Morsi, o primeiro presidente eleito da história do Egito e ligado à Irmandade Muçulmana. O então general alegava que queria evitar que o país se tornasse uma "enorme Faixa de Gaza".
Organizações dos direitos humanos denunciam recorrentes violações no Egito, incluindo milhares de prisões de opositores - islâmicos e laicos - e o cancelamento de 400 sites contrários a Sisi.
Um dos casos mais notórios é o do pesquisador italiano Giulio Regeni, torturado e assassinado no Cairo no início de 2017, enquanto preparava uma tese sobre sindicatos independentes. O crime segue sem solução até hoje. (ANSA)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.