Papa pedirá perdão para vítimas de abuso sexual do Chile
ROMA, 25 ABR (ANSA) - O papa Francisco pedirá desculpas pessoalmente para três vítimas de abusos sexuais cometidos por religiosos no Chile, que o visitarão neste final de semana.
A confirmação foi feita nesta quarta-feira (25) em um comunicado divulgado pelo porta-voz do Vaticano, Greg Burke. As três vítimas são: Juan Carlos Cruz, James Hamilton e José Andrés Murillo.
A decisão acontece alguns dias depois do próprio Pontífice se arrepender de ter defendido a inocência do bispo Juan Barros Madrid, que é acusado de ter encoberto os crimes de pedofilia do padre Fernando Karadima, de 87 anos. "Durante esses dias de encontro pessoal e fraterno, ele deseja pedir perdão, compartilhar sua dor e vergonha pelo que eles sofreram e, acima de tudo, ouvir todas as sugestões que eles podem dar para evitar a repetição de tais acontecimentos reprováveis", disse o comunicado da Santa Sé.
No início de abril, Jorge Mario Bergoglio admitiu ter cometido "sérios erros" sobre sua percepção do caso durante sua visita no Chile, após ter lido as conclusões de uma investigação sobre as acusações de abuso sexual do clero do país sul-americano. Cruz, Hamilton e Murillo foram convocados no Vaticano depois de Jorge Mario Bergoglio receber o dossiê do enviado especial ao Chile, o monsenhor Charles Scicluna, que recolheu numerosos testemunhos de casos de abuso na Igreja chilena. "O papa receberá as vítimas individualmente, deixando cada uma delas falar pelo tempo que for necessário. O Santo Padre pede para rezar pela Igreja no Chile neste doloroso momento, encorajando que estas reuniões possam ser desenvolvidas num clima de serena confiança e sejam um passo fundamental para remediar e evitar para sempre os abusos de consciência, poder e , especialmente, sexual no seio da Igreja", finalizou o texto.
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A confirmação foi feita nesta quarta-feira (25) em um comunicado divulgado pelo porta-voz do Vaticano, Greg Burke. As três vítimas são: Juan Carlos Cruz, James Hamilton e José Andrés Murillo.
A decisão acontece alguns dias depois do próprio Pontífice se arrepender de ter defendido a inocência do bispo Juan Barros Madrid, que é acusado de ter encoberto os crimes de pedofilia do padre Fernando Karadima, de 87 anos. "Durante esses dias de encontro pessoal e fraterno, ele deseja pedir perdão, compartilhar sua dor e vergonha pelo que eles sofreram e, acima de tudo, ouvir todas as sugestões que eles podem dar para evitar a repetição de tais acontecimentos reprováveis", disse o comunicado da Santa Sé.
No início de abril, Jorge Mario Bergoglio admitiu ter cometido "sérios erros" sobre sua percepção do caso durante sua visita no Chile, após ter lido as conclusões de uma investigação sobre as acusações de abuso sexual do clero do país sul-americano. Cruz, Hamilton e Murillo foram convocados no Vaticano depois de Jorge Mario Bergoglio receber o dossiê do enviado especial ao Chile, o monsenhor Charles Scicluna, que recolheu numerosos testemunhos de casos de abuso na Igreja chilena. "O papa receberá as vítimas individualmente, deixando cada uma delas falar pelo tempo que for necessário. O Santo Padre pede para rezar pela Igreja no Chile neste doloroso momento, encorajando que estas reuniões possam ser desenvolvidas num clima de serena confiança e sejam um passo fundamental para remediar e evitar para sempre os abusos de consciência, poder e , especialmente, sexual no seio da Igreja", finalizou o texto.
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