Passeata pela Libertação da Itália reúne mais de 20 mil
ROMA, 25 ABR (ANSA) - Mais de 20 mil pessoas se reuniram nesta quarta-feira (25) em Roma em uma passeata no dia em que a Itália celebra sua libertação do nazfascismo, informaram os organizadores.
Após a polêmica envolvendo árabes e israelenses, que gerou a cisão entre as entidades que organizavam o ato, a procissão teve início na via Genocchi, atrás da sede da prefeitura de Lazio, e seguiu pelas ruas de Garbatella até a Porta San Paolo. Diversas pessoas carregando bandeiras entoaram frases como "Agora e sempre resistência". Além da prefeita de Roma, Virginia Raggi, estava presente uma delegação da Comunidade Palestina Romana, que levava faixas com os dizeres: "Jerusalém, cidade aberta, paz e justiça na Palestina" .
A passeata é liderada pela Associação Nacional dos Partisans da Itália (Anpi), que reúne "partigiani" e descendentes de guerrilheiros que combateram o nazifascismo. A comunidade judaica, por sua vez, não participou do ato porque descobriu que associações pró-Palestina também marcariam presença e anunciou que traria seus próprios símbolos às ruas. "É uma divisão muito dolorosa", afirmou o presidente da ANPI de Roma, Fabrizio De Sanctis, durante a passeata.
"Discutimos isso um ano, por isso ficamos surpresos", acrescentou.
"É nosso direito participar com nossa bandeira. Somos um povo oprimido, estamos lutando por nossa libertação, por que não deveríamos estar aqui hoje?", ressaltou Bassam Salleh, representante da comunidade palestina. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Após a polêmica envolvendo árabes e israelenses, que gerou a cisão entre as entidades que organizavam o ato, a procissão teve início na via Genocchi, atrás da sede da prefeitura de Lazio, e seguiu pelas ruas de Garbatella até a Porta San Paolo. Diversas pessoas carregando bandeiras entoaram frases como "Agora e sempre resistência". Além da prefeita de Roma, Virginia Raggi, estava presente uma delegação da Comunidade Palestina Romana, que levava faixas com os dizeres: "Jerusalém, cidade aberta, paz e justiça na Palestina" .
A passeata é liderada pela Associação Nacional dos Partisans da Itália (Anpi), que reúne "partigiani" e descendentes de guerrilheiros que combateram o nazifascismo. A comunidade judaica, por sua vez, não participou do ato porque descobriu que associações pró-Palestina também marcariam presença e anunciou que traria seus próprios símbolos às ruas. "É uma divisão muito dolorosa", afirmou o presidente da ANPI de Roma, Fabrizio De Sanctis, durante a passeata.
"Discutimos isso um ano, por isso ficamos surpresos", acrescentou.
"É nosso direito participar com nossa bandeira. Somos um povo oprimido, estamos lutando por nossa libertação, por que não deveríamos estar aqui hoje?", ressaltou Bassam Salleh, representante da comunidade palestina. (ANSA)
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