Após Macron, Merkel sai de mãos vazias de reunião com Trump
NOVA YORK, 27 ABR (ANSA) - Após a sintonia e o clima de amizade mostrados com o francês Emmanuel Macron, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recebeu nesta sexta-feira (27) a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, que fez sua segunda visita à Casa Branca desde a posse do republicano.
Na coletiva de imprensa conjunta, Trump tentou afastar os rumores sobre as desavenças com Merkel - "temos uma ótima relação desde o começo, o importante é que nós entendamos isso" -, mas o distanciamento ficou evidente em suas declarações.
Apesar de breves elogios às sanções dos EUA contra a Coreia do Norte, Merkel não conseguiu fazer Trump mudar de ideia em dois pontos cruciais para ela e para a Europa: a iminente saída norte-americana do acordo nuclear com o Irã e as novas tarifas de importação de alumínio (10%) e aço (25%).
"Tivemos uma troca de visões, e a decisão está com o presidente", afirmou Merkel sobre a deriva protecionista do magnata republicano, que voltou a criticar o "desequilíbrio comercial" em desfavor dos EUA na relação com a União Europeia.
As novas taxas devem entrar em vigor em 1º de maio, mas a data não foi confirmada oficialmente por Trump.
Sobre o acordo com o Irã, à exceção de um reconhecimento de Merkel de que o pacto "não é perfeito", os líderes preferiram desconversar. Do outro lado do oceano, em Bruxelas, durante uma reunião da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), o novo secretário de Estado Mike Pompeo dizia que é "improvável" que os EUA continuem no tratado nuclear depois de maio.
A Otan, aliás, é outro ponto de distanciamento entre Washington e Berlim. Trump quer que os aliados europeus invistam 2% do Produto Interno Bruto (PIB) em defesa, mas Merkel se limitou a prometer 1,3% para 2019.
A primeira visita de Merkel à Casa Branca de Trump, em março de 2017, já havia evidenciado a distância entre eles. Na ocasião, o presidente se recusou até a apertar a mão da chanceler uma segunda vez para os fotógrafos. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Na coletiva de imprensa conjunta, Trump tentou afastar os rumores sobre as desavenças com Merkel - "temos uma ótima relação desde o começo, o importante é que nós entendamos isso" -, mas o distanciamento ficou evidente em suas declarações.
Apesar de breves elogios às sanções dos EUA contra a Coreia do Norte, Merkel não conseguiu fazer Trump mudar de ideia em dois pontos cruciais para ela e para a Europa: a iminente saída norte-americana do acordo nuclear com o Irã e as novas tarifas de importação de alumínio (10%) e aço (25%).
"Tivemos uma troca de visões, e a decisão está com o presidente", afirmou Merkel sobre a deriva protecionista do magnata republicano, que voltou a criticar o "desequilíbrio comercial" em desfavor dos EUA na relação com a União Europeia.
As novas taxas devem entrar em vigor em 1º de maio, mas a data não foi confirmada oficialmente por Trump.
Sobre o acordo com o Irã, à exceção de um reconhecimento de Merkel de que o pacto "não é perfeito", os líderes preferiram desconversar. Do outro lado do oceano, em Bruxelas, durante uma reunião da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), o novo secretário de Estado Mike Pompeo dizia que é "improvável" que os EUA continuem no tratado nuclear depois de maio.
A Otan, aliás, é outro ponto de distanciamento entre Washington e Berlim. Trump quer que os aliados europeus invistam 2% do Produto Interno Bruto (PIB) em defesa, mas Merkel se limitou a prometer 1,3% para 2019.
A primeira visita de Merkel à Casa Branca de Trump, em março de 2017, já havia evidenciado a distância entre eles. Na ocasião, o presidente se recusou até a apertar a mão da chanceler uma segunda vez para os fotógrafos. (ANSA)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.