Mídia norte-coreana elogia 'cúpula histórica' com o Sul
PEQUIM, 28 ABR (ANSA) - Os principais veículos de comunicação da Coreia do Norte fizeram neste sábado (28) uma ampla cobertura da cúpula entre os líderes do Norte e do Sul e a classificaram como uma "reunião histórica", sendo a abertura para o início de uma nova era.
O ditador Kim Jong-un e o presidente sul-coreano, Moon Jae-in, prometeram nesta sexta-feira (27) assinar um acordo de paz para encerrar a guerra na Península. Em uma medida rara, a TV estatal norte-coreana e a agência de notícias oficial KCNA saudaram as conversas e o compromisso dos líderes de buscar a "completa desnuclearização" dos países.
Esta cúpula "foi realizada graças ao amor iluminado do líder supremo (Kim Jong Un) pelo povo e sua vontade de autodeterminação", indicou a KCNA.
Kim se tornou o primeiro líder norte-coreano a pisar na Coreia do Sul desde o final da Guerra da Coreia, em 1953. No encontro, os dois mandatários apertaram calorosamente as mãos e depois pisaram simbolicamente sobre a linha de demarcação militar.
Durante anos, Pyongyang insistiu que nunca abandonaria seu arsenal nuclear, afirmando ser necessário para se defender das ameaças dos Estados Unidos. Mas propôs que o assunto seja objeto de negociações em troca de garantias de segurança, de acordo com Seul. Kim, no entanto, não mencionou isso publicamente na cúpula de ontem. Na Coreia do Sul, por sua vez, os jornais saudaram a cúpula intercoreana com mais reserva e observaram a ausência de um compromisso firme e explícito do Norte de renunciar às suas armas nucleares. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O ditador Kim Jong-un e o presidente sul-coreano, Moon Jae-in, prometeram nesta sexta-feira (27) assinar um acordo de paz para encerrar a guerra na Península. Em uma medida rara, a TV estatal norte-coreana e a agência de notícias oficial KCNA saudaram as conversas e o compromisso dos líderes de buscar a "completa desnuclearização" dos países.
Esta cúpula "foi realizada graças ao amor iluminado do líder supremo (Kim Jong Un) pelo povo e sua vontade de autodeterminação", indicou a KCNA.
Kim se tornou o primeiro líder norte-coreano a pisar na Coreia do Sul desde o final da Guerra da Coreia, em 1953. No encontro, os dois mandatários apertaram calorosamente as mãos e depois pisaram simbolicamente sobre a linha de demarcação militar.
Durante anos, Pyongyang insistiu que nunca abandonaria seu arsenal nuclear, afirmando ser necessário para se defender das ameaças dos Estados Unidos. Mas propôs que o assunto seja objeto de negociações em troca de garantias de segurança, de acordo com Seul. Kim, no entanto, não mencionou isso publicamente na cúpula de ontem. Na Coreia do Sul, por sua vez, os jornais saudaram a cúpula intercoreana com mais reserva e observaram a ausência de um compromisso firme e explícito do Norte de renunciar às suas armas nucleares. (ANSA)
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