Igreja suspende 'diálogo nacional' na Nicarágua
MANÁGUA, 24 MAI (ANSA) - A Conferência Episcopal da Nicarágua suspendeu o "diálogo nacional" entre o governo do presidente Daniel Ortega e setores da sociedade civil, após a delegação sandinista ter se recusado a discutir uma agenda de democratização das instituições do país.
"Foi impossível seguir adiante com o diálogo nacional, porque sequer conseguimos começar com a agenda para a democratização", declarou o bispo auxiliar da capital Manágua, Silvio José Baez.
Os movimentos que protestam contra Ortega pediam medidas como eleições antecipadas e o fim do direito à reeleição.
"Não aceitamos essa agenda, imposta unilateralmente", disse o ministro das Relações Exteriores Denis Moncada. Uma comissão mista, formada por três delegados do governo e três da sociedade civil, tentará desbloquear as tratativas.
As negociações começaram após três semanas de protestos contra o regime sandinista, cuja repressão já provocou cerca de 50 mortes. Os atos foram desencadeados por uma proposta de Ortega para reformar a previdência.
Após o governo desistir do projeto, o foco passou a ser a violência policial. O ex-guerrilheiro sandinista está em seu quarto mandato como presidente, sendo o terceiro seguido, e governa a Nicarágua ininterruptamente desde 2007. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"Foi impossível seguir adiante com o diálogo nacional, porque sequer conseguimos começar com a agenda para a democratização", declarou o bispo auxiliar da capital Manágua, Silvio José Baez.
Os movimentos que protestam contra Ortega pediam medidas como eleições antecipadas e o fim do direito à reeleição.
"Não aceitamos essa agenda, imposta unilateralmente", disse o ministro das Relações Exteriores Denis Moncada. Uma comissão mista, formada por três delegados do governo e três da sociedade civil, tentará desbloquear as tratativas.
As negociações começaram após três semanas de protestos contra o regime sandinista, cuja repressão já provocou cerca de 50 mortes. Os atos foram desencadeados por uma proposta de Ortega para reformar a previdência.
Após o governo desistir do projeto, o foco passou a ser a violência policial. O ex-guerrilheiro sandinista está em seu quarto mandato como presidente, sendo o terceiro seguido, e governa a Nicarágua ininterruptamente desde 2007. (ANSA)
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