Agência cogita rebaixar nota de crédito da Itália
NOVA YORK, 25 MAI (ANSA) - A agência de classificação de risco Moody's colocou sob observação a nota de crédito da Itália, hoje "Baa2", com tendência de um possível rebaixamento.
A medida foi anunciada nesta sexta-feira (25), em meio às incertezas relativas ao futuro governo da Itália, fruto de uma coalizão entre um movimento antissistema (M5S) e um partido ultranacionalista (Liga).
Se sua nota de crédito cair para "Baa3", a Itália ficará a um degrau de perder o grau de investimento, conferido a nações consideradas seguras para investidores.
Segundo a Moody's, o país corre o risco de enfraquecimento de suas contas públicas, uma vez que o acordo de governo entre M5S e Liga prevê medidas "custosas", sem uma "clara proposta de como financiá-las".
O pacote subscrito pelos dois partidos combina generosas desonerações fiscais com aumento substancial dos gastos sociais, em um país com dívida pública superior a 130% do PIB.
No entanto, a Moody's diz que o risco de a Itália deixar a zona do euro é "muito baixo", uma vez que o presidente da República, Sergio Mattarella, tem poder suficiente para assegurar que o governo honre seus compromissos europeus. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A medida foi anunciada nesta sexta-feira (25), em meio às incertezas relativas ao futuro governo da Itália, fruto de uma coalizão entre um movimento antissistema (M5S) e um partido ultranacionalista (Liga).
Se sua nota de crédito cair para "Baa3", a Itália ficará a um degrau de perder o grau de investimento, conferido a nações consideradas seguras para investidores.
Segundo a Moody's, o país corre o risco de enfraquecimento de suas contas públicas, uma vez que o acordo de governo entre M5S e Liga prevê medidas "custosas", sem uma "clara proposta de como financiá-las".
O pacote subscrito pelos dois partidos combina generosas desonerações fiscais com aumento substancial dos gastos sociais, em um país com dívida pública superior a 130% do PIB.
No entanto, a Moody's diz que o risco de a Itália deixar a zona do euro é "muito baixo", uma vez que o presidente da República, Sergio Mattarella, tem poder suficiente para assegurar que o governo honre seus compromissos europeus. (ANSA)
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