'Sim' vence em referendo e Irlanda legaliza aborto
DUBLIN, 28 MAI (ANSA) - Com 66,4% dos votos, a Irlanda aprovou, a legalização do aborto, em um referendo histórico realizado no país nesta última sexta-feira (25).
A Irlanda, que possuía uma das leis mais restritivas sobre o aborto em toda a Europa, permitirá, a partir de agora, que as mulheres interrompam a gravidez em até 12 semanas ou em casos de gestação perigosa.
"Fantástica multidão no Castelo de Dublin. Dia memorável. Uma revolução silenciosa aconteceu, um grande ato democrático", disse o primeiro-ministro irlandês, Leo Varadkar.
O país é um dos mais católicos do mundo e, com isso, o aborto só era possível em casos excepcionais, quando a vida da mulher corria perigo, por exemplo. Porém, a legislação não permitia realizar o aborto em casos de incesto, estupro ou alguma malformação do feto.
Muitas mulheres que desejam abortar na Irlanda precisam viajar para outros países, como o Reino Unido, onde o ato é permitido.
Com a reforma da lei pró-aborto aprovada na Irlanda, agora apenas dois países europeus não permitem a interrupção da gravidez, Malta e Polônia.(ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A Irlanda, que possuía uma das leis mais restritivas sobre o aborto em toda a Europa, permitirá, a partir de agora, que as mulheres interrompam a gravidez em até 12 semanas ou em casos de gestação perigosa.
"Fantástica multidão no Castelo de Dublin. Dia memorável. Uma revolução silenciosa aconteceu, um grande ato democrático", disse o primeiro-ministro irlandês, Leo Varadkar.
O país é um dos mais católicos do mundo e, com isso, o aborto só era possível em casos excepcionais, quando a vida da mulher corria perigo, por exemplo. Porém, a legislação não permitia realizar o aborto em casos de incesto, estupro ou alguma malformação do feto.
Muitas mulheres que desejam abortar na Irlanda precisam viajar para outros países, como o Reino Unido, onde o ato é permitido.
Com a reforma da lei pró-aborto aprovada na Irlanda, agora apenas dois países europeus não permitem a interrupção da gravidez, Malta e Polônia.(ANSA)
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