Terrorismo faz França vetar telões nas ruas durante a Copa
PARIS, 29 MAI (ANSA) - O Ministério do Interior da França proibiu a instalação de telões em áreas públicas para transmitir as partidas de sua seleção na Copa do Mundo de 2018, na Rússia.
Em um telegrama enviado às polícias de todo o país, o chefe da pasta, Gérard Collomb, diz que a medida se deve à "ameaça terrorista". "Peço que chamem atenção dos gestores locais para o fato de que os megatelões não poderão, em nenhum caso, ser montados em público a céu aberto", diz o documento.
Uma iniciativa semelhante havia sido adotada durante a Eurocopa de 2016, realizada pela própria França, quando apenas "fan zones" oficiais puderam instalar telões em público.
Nos últimos anos, o país foi o mais golpeado pelo terrorismo na União Europeia. A partir de janeiro de 2015, com o massacre na redação do jornal satírico "Charlie Hebdo", que deixou 12 mortos, os franceses conviveram com uma série de atentados, como os do dia 13 de novembro daquele mesmo ano, com 130 vítimas, e o atropelamento em Nice, em 14 de julho de 2016, com 86.
A Igreja Católica também foi alvo, com o degolamento de um padre em pleno altar em Saint-Étienne-du-Rouvray, duas semanas após o ataque em Nice. Todos esses atentados foram reivindicados pelo Estado Islâmico.
A França está no grupo C da Copa, com Austrália, Dinamarca e Peru. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Em um telegrama enviado às polícias de todo o país, o chefe da pasta, Gérard Collomb, diz que a medida se deve à "ameaça terrorista". "Peço que chamem atenção dos gestores locais para o fato de que os megatelões não poderão, em nenhum caso, ser montados em público a céu aberto", diz o documento.
Uma iniciativa semelhante havia sido adotada durante a Eurocopa de 2016, realizada pela própria França, quando apenas "fan zones" oficiais puderam instalar telões em público.
Nos últimos anos, o país foi o mais golpeado pelo terrorismo na União Europeia. A partir de janeiro de 2015, com o massacre na redação do jornal satírico "Charlie Hebdo", que deixou 12 mortos, os franceses conviveram com uma série de atentados, como os do dia 13 de novembro daquele mesmo ano, com 130 vítimas, e o atropelamento em Nice, em 14 de julho de 2016, com 86.
A Igreja Católica também foi alvo, com o degolamento de um padre em pleno altar em Saint-Étienne-du-Rouvray, duas semanas após o ataque em Nice. Todos esses atentados foram reivindicados pelo Estado Islâmico.
A França está no grupo C da Copa, com Austrália, Dinamarca e Peru. (ANSA)
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