Igreja exclui possibilidade de ter mulheres sacerdotisas
VATICANO, 30 MAI (ANSA) - O prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé do Vaticano, Luis Ladaria, recém-indicado como cardeal, disse que a Igreja Católica exclui a possibilidade de ter mulheres sacerdotisas.
"Cristo quis entregar o sacramento aos 12 apóstolos, todos homens, que, por sua vez, o comunicaram a outros homens", escreveu o espanhol em um artigo para o jornal oficial do Vaticano, "L'Osservatore Romano".
"A Igreja sempre se viu vinculada a essa decisão do Senhor, a qual exclui que o sacerdócio ministerial possa ser validamente conferido às mulheres", acrescentou no texto, cujo título é "O caráter definitivo da doutrina do 'Ordinatio sacerdotalis'".
"Trata-se de uma verdade que pertence ao patrimônio da fé", ressaltou Ladaria. Ainda de acordo com ele, a Igreja se "preocupa quando vê surgir em alguns países vozes que colocam em dúvida o caráter permanente dessa doutrina".
No entanto, o prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé reconhece que tal solidez poderia ser alterada por algum papa ou "anulada" por algum concílio, mas que isso seria uma tarefa difícil, pois é algo que "não foi determinado por Deus".
Em 2016, Francisco criou uma Comissão de Estudos sobre Diaconisas, abrindo a possibilidade de as mulheres aumentarem suas funções na Igreja. No entanto, as análises ainda não foram concluídas.
"De qualquer maneira, a diferença de funções entre o homem e a mulher não comporta consigo nenhuma subordinação, mas um enriquecimento mútuo. Lembrem-se que a figura consumada da Igreja é Maria, mãe do Senhor, a qual não recebeu o ministério apostólico", disse Ladaria.
"Com isso, vê-se que o masculino e o feminino, linguagem original que o Criador registrou no corpo humano, estão ambos assumidos na obra da nossa redenção", concluiu. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"Cristo quis entregar o sacramento aos 12 apóstolos, todos homens, que, por sua vez, o comunicaram a outros homens", escreveu o espanhol em um artigo para o jornal oficial do Vaticano, "L'Osservatore Romano".
"A Igreja sempre se viu vinculada a essa decisão do Senhor, a qual exclui que o sacerdócio ministerial possa ser validamente conferido às mulheres", acrescentou no texto, cujo título é "O caráter definitivo da doutrina do 'Ordinatio sacerdotalis'".
"Trata-se de uma verdade que pertence ao patrimônio da fé", ressaltou Ladaria. Ainda de acordo com ele, a Igreja se "preocupa quando vê surgir em alguns países vozes que colocam em dúvida o caráter permanente dessa doutrina".
No entanto, o prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé reconhece que tal solidez poderia ser alterada por algum papa ou "anulada" por algum concílio, mas que isso seria uma tarefa difícil, pois é algo que "não foi determinado por Deus".
Em 2016, Francisco criou uma Comissão de Estudos sobre Diaconisas, abrindo a possibilidade de as mulheres aumentarem suas funções na Igreja. No entanto, as análises ainda não foram concluídas.
"De qualquer maneira, a diferença de funções entre o homem e a mulher não comporta consigo nenhuma subordinação, mas um enriquecimento mútuo. Lembrem-se que a figura consumada da Igreja é Maria, mãe do Senhor, a qual não recebeu o ministério apostólico", disse Ladaria.
"Com isso, vê-se que o masculino e o feminino, linguagem original que o Criador registrou no corpo humano, estão ambos assumidos na obra da nossa redenção", concluiu. (ANSA)
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